segunda-feira, 31 de agosto de 2009

                                                                                              Luz contra o câncer
A aplicação de uma substância fotossensível torna-se a primeira opção no tratamento do câncer de pele. O método consiste na aplicação de um creme à base de ácido aminolevulínico. Exposta a uma luz vermelha, a camada de creme deflagra sobre a pele uma série de reações químicas que causam a morte das células cancerosas.
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Os avanços na luta contra o câncer
Dadas a segurança e a simplicidade do método, seu emprego vem sendo ampliado no Brasil. Recentemente, o Ministério da Saúde o avalizou também para o tratamento do carcinoma espinocelular em estágios iniciais. Esse tipo, somado ao basocelular, responde por 95% dos casos da doença no país.
Como atinge apenas as camadas superficiais da pele, a terapia fotodinâmica não é indicada para o tratamento do melanoma, a forma mais agressiva do câncer de pele. A novidade nesse campo vem do Centro Nacional de Pesquisas Oncológicas de Madri. Os pesquisadores descobriram uma substância capaz de desencadear a autodestruição das células de melanoma. O experimento pode abrir caminho para a criação de novos medicamentos contra a doença.

Nem toda doença tem causa psicológica.

Que o corpo e a mente estão interligados, um influenciando o outro, não há dúvida. Mas é preciso cuidado com o exagero de eleger a emoção como a causadora de todas as moléstias. A conclusão apressada atrapalha o diagnóstico correto, deixa males sem tratamento e ainda faz o paciente estressado ou ansioso se sentir culpado por adoecer
Cristina Nabuco
Perguntaram a 320 mulheres de São Paulo, Porto Alegre, Rio, Belo Horizonte e Salvador quais eram os fatores de risco para câncer de mama: 87% das pessoas com o tumor e 61% das sadias citaram o stress como vilão número 1. As participantes da pesquisa Câncer de Mama, Experiências e Percepções, realizada pela Pfizer, acreditam que não só o câncer tem origem na alma mas as doenças em geral: 76% das doentes e 68% das sadias. Das primeiras, 47% foram categóricas ao garantir que a causa do tumor delas era emocional. “É um erro de avaliação, um mito a ser destruído”, afirma o oncologista Sergio Daniel Simon, professor-adjunto da Universidade Federal de São Paulo e coordenador da pesquisa. O stress nem sequer aparece na relação de fatores de risco para câncer de mama. Trabalhos científicos apontam as questões da vida moderna: não ter filhos ou ser mãe tardiamente; amamentar pouco; primeira menstruação antes dos 11 anos; menopausa após os 50; dieta rica em gorduras; consumo excessivo de álcool; histórico familiar da doença e terapia de reposição hormonal. “Os estudos globais levam a crer que o stress não tem influência. Os que dizem o contrário trazem amostras pequenas ou falhas metodológicas”, afirma Simon. O oncologista explica que o câncer é uma doença multifatorial, fruto de complexas interações entre o DNA celular e as condições ambientais. Por isso, é improvável que as emoções, por si só, sejam capazes de iniciar a multiplicação desordenada das células – diferentemente do que ocorre nas doenças cardíacas, em que os sentimentos podem ter papel preponderante.
Assim, não se trata de negar a influência do psiquismo nos processos orgânicos. Nem de voltar à época em que o filósofo francês René Descartes (1596-1650) cravou a separação entre corpo e mente. Sabe-se hoje que ambos interagem por meio de uma intricada rede de hormônios, proteínas e neurotransmissores mediada pelo cérebro. Mas é preciso ver o peso de cada um. A pesquisa sobre o câncer alerta para o perigo de ceder ao raciocínio simplista de que toda doença tem origem emocional. “Travestida de interpretação psicanalítica, essa filosofia de almanaque nada mais é do que a versão contemporânea da prática secular de atirar no doente a culpa pela doença”, escreveu o oncologista Drauzio Varella. “Na Idade Média, a hanseníase acometia apenas os ímpios que desafiavam a ira do Senhor; no século passado, morriam de tuberculose as moçoilas desiludidas e os rapazes devassos; e, mais recentemente, adquiriam aids somente os promíscuos.” Para ele, é ridículo esquecer que a hanseníase e a tuberculose são causadas por bactérias desinteressadas no que pensam seus hospedeiros e a aids por um vírus alheio a julgamentos morais.
Transformar as emoções em bode expiatório atrasa o diagnóstico e estende o sofrimento. É corriqueiro tratar arritmia cardíaca como se fosse crise de ansiedade. Sintomas comuns aos dois quadros – falta de ar, palpitações e aperto no peito – favorecem a confusão. Junte-se o fato de que as alterações no batimento cardíaco associadas ao mal-estar nem sempre aparecem no eletrocardiograma ou holter –  é necessário um teste em que se avalia a parte elétrica por meio de um cateter introduzido na veia da perna. Levado até o coração, ele identifica o foco do problema (se houver) e o cauteriza. Como o exame é pouco solicitado – por ser invasivo, exigir  sedativo, anestesia local em hospital –, o problema persiste.  “É mais fácil culpar o doente do que aceitar nossa incapacidade de  dar o diagnóstico”, admite Eduardo Saad, coordenador do Setor de Arritmias  do Hospital Pró-Cardíaco, no Rio de Janeiro. “Com isso, o paciente carrega o rótulo de ‘portador da síndrome do pânico’ e são grandes as probabilidades de  se considerar a doença refratária, ou seja, com sintomas que não cedem, o que  requer doses mais altas de remédios.” E ainda há pacientes que ouvem do médico que  lhes falta força de vontade para se curar do mal-estar emocional.
      Afunção das Proteínas  
Cada proteína é formada por uma cadeia de aminoácidos que lhe são característicos e, por isso, pode ser classificada em completa, semicompleta ou incompleta conforme os aminoácidos que possui. Considerando-se os mais de vinte (20) aminoácidos de que necessitam os animais para produzirem suas substâncias corporais, dezoito (18) podem ser obtidos na alimentação, posto que são sintetizados pelos vegetais, e os demais podem ser produzidos a partir desses dezoito. Os alimentos de origem animal, com exceção da gelatina, contêm proteínas completas para os seres humanos (possuem todos os aminoácidos de que necessitamos); em alguns vegetais também encontramos proteínas completas, porém a maioria deles possui proteínas semicompletas (regular quantidade de aminoácidos que não podemos sintetizar (essenciais)) ou incompletas (sem ou com poucos aminoácidos essenciais).
            Os aminoácidos são ácidos graxos que anexaram nitrogênio à sua cadeia molecular na forma de amoníaco (NH3) – daí a definição de ácidos amoniacais ou aminoácidos. Esse nitrogênio incorporado pelos aminoácidos é utilizado pelo organismo também para reparar os tecidos gastos e elaborar os mecanismos de defesa orgânicos para evitar doenças ou delas se restabelecer.
            Durante o processo digestivo, as proteínas ingeridas são decompostas nas suas partículas menores, os aminoácidos, que são absorvidos e entram na corrente sangüínea, a partir da qual, além de participarem da constituição de várias outras substâncias orgânicas, as células corporais captam-nos para a constituição das proteínas próprias de nossa espécie. Apesar de conterem substâncias muito parecidas, mesmo proteínas com nomes iguais, mas de diferentes espécies animais, são diferentes.
            Além disso, é importante saber também que os animais não podem produzir aminoácidos e nem armazená-los (a não ser sob a forma de proteínas que constituem o seu organismo); e cada organismo somente consegue produzir uma determinada proteína (que lhe é característica), se todos os aminoácidos que devem constituí-la estiverem presentes. Numa refeição, se todos os aminoácidos de uma determinada proteína não estiverem presentes, mesmo que os seus demais aminoácidos constituintes sejam ingeridos, apenas após 4 horas que os outros, a síntese protéica é deficiente. Assim, se devem ingerir proteínas completas todos os dias, pois em cada refeição devem estar presentes todos os aminoácidos que entram na produção de proteínas humanas específicas.
            Algumas dietas são tão incoerentes que levam as pessoas que as fazem a um déficit protéico tão grande que elas perdem massa muscular e eficiência na defesa contra doenças. Nessa ocasião, se uma doença mais séria acometer a pessoa que faz tal dieta, as possibilidades de cura são menores do que normalmente poderiam ser. Além disso, dietas com deficiências protéicas ou com proteínas de baixa qualidade levam o organismo à deficiência de suas proteínas características e de aminoácidos importantes à sua adequada manutenção, o que gera muitas doenças, tais como anemia, hipoalbuminemia, edemas, úlceras pépticas, baixo metabolismo basal, falta de crescimento, supressão da lactação, etc. As proteínas completas garantem o desenvolvimento e a manutenção da vida; as proteínas semicompletas, só a manutenção da vida; e as proteínas incompletas não nos permitem sobreviver; assim, por esse motivo, é importante saber que as proteínas da carne, do leite, do ovo, da soja e da castanha-do-pará são proteínas completas que fornecem todos os aminoácidos necessários ao desenvolvimento e à manutenção da vida de um ser humano.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

       CURIOSIDADES - O QUE ACONTECE AO PARAR DE FUMAR?







20 minutos - Pressão arterial e freqüência cardíaca voltam ao normal.






8 horas - (CO) e (O2) voltam ao normal.






24 horas - Começa a reduzir o risco de infarto agudo do miocárdio.






48 horas - Terminações nervosas começam a se regenerar.






72 horas - Respiração fica mais fácil (Brônquio relaxamento), aumenta a capacidade pulmonar.






2 a 3 meses - Aumenta e facilita a circulação sanguínea (Caminhar toma-se mais fácil).






1 a 9 meses - Diminuição da tosse, congestão nasal, fadiga e falta de ar, movimento ciliar brônquico volta ao normal, limpando os pulmões. Aumentando assim a capacidade física.






1 ano - O imenso risco de doenças cardíacas coronarianas, cai para metade de quando se era um fumante habitual.






5 anos - A possibilidade de desenvolver um câncer de pulmão cai pela metade. O risco de um derrame cerebral após 5/10 anos sem fumar - é o mesmo de quem nunca fumou, o risco de câncer de boca, garganta e esôfago também.






10 anos - A morte por câncer de pulmão toma-se similar a dos não fumantes. As células pré-cancerosas são substituídas. reduz-se a quase zero os riscos de câncer na boca, garganta, esôfago.










VOCÊ SABIA?






- A fumaça do cigarro contém Urânio, Plutônio, Tório e Polônio-210 (e mais outras 60 substâncias também radioativas). Fumar um maço de cigarros diariamente equivale aproximadamente, a uma radiografia por dia.






- Dois cowboys que faziam a propaganda do Malboro, ironicamente, morreram de Câncer do Pulmão.






- A nicotina presente no cigarro é utilizada como inseticida há, aproximadamente, 300 anos. Essa mesma nicotina que é tragada pêlos fumantes é a responsável pelo vício.






- Pesquisas atuais demonstraram que o vício causado pelo cigarro é semelhante ao vício causado por outras drogas, como cocaína ou heroína e que o abandono do cigarro é tão difícil quanto à das demais drogas.






- Quem nunca fumou ou não fuma há muito tempo, ao fumar apresenta os sintomas de uma intoxicação: tontura, náuseas, tosse, etc. Caso a pessoa insista em fumar esses sintomas desaparecem. Desse ponto em diante, o vício e todas as suas complicações são quase inevitáveis.






- A quantidade de cigarros ninados por dia é proporcional ao risco de se ter Câncer. Isso quer dizer que, se a pessoa fama de 1 a 9 cigarros diariamente, ela tem 5 vezes mais chance de ter Câncer do que um não-fumante, enquanto alguém que fama mais de 40 cigarros por dia tem uma chance 20 vezes maior que um não-fumante.






- Os fumantes passivos também têm chance de adquirir a doença, sendo que 25% a 46% das mulheres que morrem de câncer de pulmão e 13% a 37% dos homens não são fumantes, mas com certeza adquiriram a doença através da convivência com fumantes.






- 80 mil pessoas morrem no Brasil precocemente, a cada ano, em decorrência de doenças devidas ao tabagismo. Uma média de 10 pessoas por hora.






- 22 anos de vida é o que perdem as pessoas que fumam a vida toda, segundo cálculos da Organização Mundial de Saúde.






- 90% das mortes por câncer no pulmão são provocadas pelo fumo, que também é responsável por 85% das mortes por doenças pulmonares como enfisema.






- 25% das mortes provocadas por doenças coronarianas (infarto, por exemplo) e cérebrovasculares (como derrame) são provocadas pelo fumo.













quarta-feira, 26 de agosto de 2009


Obesidade 'envelhece' o cérebro em 16 anos.

           Pessoas obesas têm 8% menos tecido cerebral do que o comum. Isso faz com que seus cérebros pareçam 16 anos mais velhos do que os de pessoas com peso normal, indica um estudo da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos.
Já as pessoas que estão com sobrepeso têm um tecido cerebral 4% menor, o que faz com que seus cérebros envelheçam em 8 anos. O resultado da pesquisa, baseada nas tomografias de 94 pessoas em torno de 70 anos, representa "uma degeneração cerebral severa" em quem tem problemas com o peso, segundo o autor do estudo Paul Thompson, professor de neurologia da UCLA.
"Uma grande perda de tecido cerebral esgota suas reservas cognitivas, o que aumenta muito o risco de adquirir Alzheimer ou outros tipos de demência", explica Thompson. "Mas é possível diminuir consideravelmente esse risco se as pessoas se alimentarem de forma saudável e mantiverem o peso sob controle".
A obesidade ainda provoca outros problemas sérios de saúde, como doenças no coração, diabetes tipo 2, hipertensão e alguns tipos de câncer. Alguns estudos ainda ligam a obesidade à redução da atividade sexual.
Mais de 300 milhões de pessoas estão classificadas como obesas em todo o mundo, segundo o mais recente levantamento da Organização Mundial de Saúde (OMS). A perda de tecido cerebral nelas ocorre, sobretudo nos lóbulos frontais e temporais - áreas do cérebro que controlam a memória -, no hipocampo, que controla a memória de longo prazo, no giro do cíngulo, responsável pela atenção, e no gânglio basal, região que controla os movimentos.
A obesidade é medida com base no cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC). A conta consiste em dividir seu peso pela sua altura ao quadrado. O resultado ideal está na faixa entre 18,5 e 25. Pessoas acima de 25 são consideradas com sobrepeso e acima de 30, obesas.

terça-feira, 25 de agosto de 2009


        INFLUENZA  A(H1N1)


''É uma doença respiratória aguda(gripe)causada pelo vírus  A  (H1N1).
    Este novo subitipo  do vírus da influenza  é transmitido de pessoa para pessoa  principalmente por meio da tosse ou espirro, e de contato com secreçoes respiratorias  de
pessoas infectadas.''
Já foram confirmados 95 mil pessoas atinngidas pela gripe A em 120 países num total de 429 mortes.No Brasil já foram confirmados 1566 casos no Brasil.
CONTÁGIO DA GRIPE A(H1N1)
O contágio  da gripe é dada através do ar,por vias aéreas,e através do contato direto com pessoas contaminadas.O consumo da carne de porco nao é uma fonte de contágio,se a mesma for cozida a 71 graus céusios.
SINTOMAS:
Os sintomas sao similares aos sintomas da gripe convencional porém com maior ênfase nos
sintomas.Os sintomas sao ferbre ,tosse, dores musculares ,cançasso, diarréia , vômitos irritaçao nos olhos e fluxo nasal.
PREVENÇÃO DA GRIPE A:
Para se proteger você deve tomar a vacina da gripe convencional para ajudar na prevenção já que almentam a imunidade do corpo,porém não conbatem o vírus H1N1.O medicamento  Tamiflu tem sido ultilizado no combate da Gripe Suína,porém só deve ser ingerido se prescrito por um médico.Máscaras já estão sendo uzadas em diversos Países e são 100% eficientes.Lave sempre as mãos  com sabonete e evite colocar as mãos nos olhos, ouvidos,boca.e  ainda evite ficar em lugares fechados com aglomeração de pessoas,e procure sempre lugares arejados.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Tamiflu não é o 'bicho-papão' das crianças.

 Fonte: Revista VEJA, 21 de agosto de 2009.

Os pais não devem ficar receosos caso o médico consultado recomende o uso de Tamiflu para seus filhos, garantem especialistas ouvidos por VEJA.com. "Reações ao remédio, como náuseas, vômitos e efeitos neurológicos, caso de confusão mental e alterações de conduta, são raras em crianças", afirma Jacyr Pasternak, infectologista do Hospital Israelita Albert Einstein. "Alguns testes foram realizados para comparar esses efeitos em pacientes com influenza, com e sem tratamento pelo Tamiflu. Porém, não mostraram grandes diferenças", complementa.
A preocupação dos pais foi despertada nesta semana pela aparição em publicações científicas de três estudos que lançaram dúvidas sobre a recomendação do Tamiflu (oseltamivir) e Relenza (zanamivir) para crianças com suspeita de gripe A. Segundo a pesquisa publicada no British Medical Journal (BMJ), testes realizados com os antigripais demonstraram que eles podem trazer mais efeitos nocivos do que benéficos aos pequenos. Outros dois estudos publicados na revista cientifica Eurosurveillance mostraram que mais da metade das crianças com idades entre 11 e 12 anos que tomaram Tamiflu sofreu efeitos colaterais - como náusea, dores, insônia e pesadelos.
O artigo do British Medical Journal compilou estudos a respeito desses medicamentos para tratamento e prevenção da influenza sazonal e analisou os dados obtidos. "Até o momento, não há nenhum estudo confiável com resultados tão imediatos", diz Eitan Berezin, presidente do departamento de Infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria e professor de infectologia pediátrica da Santa Casa de São Paulo. Segundo ele, a pesquisa pretendeu destacar os efeitos colaterais em menores de 12 anos.
Para os médicos, deve-se levar em conta a partir dos estudos o fato de que tomar Tamiflu pode reduzir em até 24 horas a duração dos sintomas da gripe em uma criança. Além disso, o remédio pode cortar as chances de crises de asma e infecções no ouvido. Por fim, metade das crianças que tomam o remédio pode ter efeitos colaterais.
Pasternak lembra: "A imensa maioria dos casos da pandemia atual, causada pelo vírus H1N1, não precisa do remédio específico antiviral e é tratável com repouso". A situação muda quando a criança é muito pequena, com menos de um ano, ou sofre de doenças respiratórias ou que afetam o sistema imunológico, como o câncer. "Nesses casos, todas as crianças precisam tomar o remédio", diz Berezin.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

A calcificação patológica constitui um processo mórbido de origem nas alterações metabólicas celulares. Essas alterações induzem a uma deposição anormal de sais de cálcio e outros sais minerais heterotopicamente, ou seja, em locais onde não é comum a sua deposição. Em outras palavras, a calcificação patológica é assim definida por se localizar fora do tecido ósseo ou dental, em situações de alteração da homeostase e da morfostase.

A calcificação patológica ocorre em locais que não envolvem dente (D) e osso (O) (Mallory-Azán, 40X).


O mecanismo das calcificações patológicas segue o mesmo princípio das calcificações normais, ou seja, sempre deve se formar um núcleo inicial, principalmente de hidroxiapatita, que no caso é heterotópico. Esse núcleo pode, por exemplo, iniciar-se nas mitocôndrias, sede celular dos depósitos normais de cálcio na célula, quando esta entra em contato com grandes concentrações desse íon no citosol ou no líquido extracelular.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

" APOPTOSE "
Éla é conhecida como morte celular é uma forma de alto- destruiçao celular que ocorre de maneira ordenada e demanda energia para sua execurçao.
CAUSAS DA APOPTOSE:
-Apoptose por estímulo fisiológico
-Apoptose por causas patológicas
-Mudanças morfológicas na célula apoptótica
-Referências
Apoptose por Estímulos Fisiológicos
A apoptose é um mecanismo útil para manter o equilíbrio interno dos organismos multicelulares, e pode ocorrer fisiologicamente em humanos .
Apoptose por Causas Patológicas
Indução à apoptose por lesão do material genético celular. Isto pode ser causado por estímulos radioativos, químicos ou virais. Quando a lesão causada ao DNA é maior que a capacidade da célula de revertê-la, é mais seguro para o organismo que o programa de morte celular seja ativado, já que a multiplicação de uma célula mutante pode dar origem a tumores.
Lesões por isquemia ou hipóxia moderadas podem levar as células de determinado tecido tanto à necrose quanto à apoptose. Muitos estímulos à morte celular por necrose também desencadeiam a morte celular por apoptose.
Mudanças morfológicas na célula apoptótica

Alterações morfológicas encontradas em um célula apoptótica.
Algumas mudanças só podem ser vistas quando a célula é analisada em microscopia eletrônica, mas de uma maneira geral, os fenômenos que culminam com a morte celular programada são:
Diminuição da célula com agregação dos componentes celulares, o que deixa a célula bastante eosinofílica.
O núcleo celular muda de aspecto, a cromatina se prende à carioteca e toma um aspecto mais denso, além disso pode ocorrer a fragmentação do núcleo (cariorréxis).
Formam-se bolhas de citoplasma partindo da membrana plasmática celular que se desprendem e formam corpos apoptóticos. Eles serão então reconhecidos e fagocitados por leucócitos



Curiosidade:
HIDROCEFALIA INFANTIL
Nomes populares:
Líquido na cabeça; "água" na cabeça; cabeça d'água.
O que é?
Hidrocefalia é o acúmulo anormal e excessivo de líquor dentro dos ventrículos ou do espaço subaracnóide. É tipicamente associado com dilatação ventricular e aumento da pressão intracraniana; pode ocorrer em crianças (diversas faixas etárias) ou adultos, tendo causas específicas
Pode ser classificado como hidrocefalia comunicante ou não comunicante, dependendo da sua etiologia; outro termo utilizado é a hidrocefalia ex-vácuo, quando relacionado com atrofia cerebral
Hidrocéfalo não comunicante se refere a hidrocefalia que resulta de lesões que obstruem o sistema ventricular e hidrocéfalo comunicante se refere a lesões que afetam e obstruem o espaço subaracnóide.
Causas:
Algumas causas de hidrocefalia infantil podem ser por obstrução liquórica, tais como: gliose, cisto colóide, gliomas, craniofaringeomas, cistos de aracnóide, meduloblastomas, ependimomas, astrocitomas, tumores, estenose.
Outras causas de hidrocefalia comunicante são:
-trauma
-hemorragia subaracnóide
-infecção
-Idiopática
É importante considerar em crianças prematuras a hemorragia intraventricular com hidrocéfalo pós-hemorrágico (ocorre cerca de 4 semanas após).
O que se sente?
A variação da sintomatologia vai estar diretamente ligada à faixa etária da criança.
-Prematuro-lactentes: apnéia, bradicardia, fontanela tensa, veias do escalpo dilatadas, formato do crânio globóide, aumento do perímetro cefálico (vários centímetros em poucos dias)

-Infantes: irritabilidade, vômitos, náuseas, macrocefalia, fontanela tensa, dificuldade para fixação e controle da cabeça, alteração ocular (sinal do "sol poente" - compressão mesencefálica).

-Crianças mais velhas: dor de cabeça, vômitos, letargia, diplopia, edema de papila, hiperrreflexia, clônus.
Como o médico faz o diagnóstico?
A suspeita de hidrocefalia deve ser feita nas crianças que têm os sintomas descritos anteriormente; verificação na anamnese com a mãe sobre dados do pré-natal, exame neurológico (com medição de perímetro cefálico diário).
Devem ser considerados exames complementares como: ultra-som (para verificação de tamanho ventricular, massas), tomografia de crânio e ressonância magnética de crânio, para ajudar no diagnóstico.
Como se trata?
Utilizam-se medidas para fazer o escoamento desse excesso de líquor ventricular com a adoção de válvulas para drenagem deste líquido para o peritônio (derivação ventrículo peritonial - DVP); ou para o átrio (derivação ventrículo atrial - DVA)
Existem algumas medicações que fazem baixar a produção liquórica (acetazolamida), porém nem sempre tão eficientes
É importante salientar que são crianças que necessitam de acompanhamento neurológico intenso e verificação do grau de desenvolvimento que pode ou não sofrer prejuízo
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segunda-feira, 17 de agosto de 2009


Psoríase: Uma doença crônica de pele
Uma doença crônica de pele: Psoríase O que é: A psoríase é uma doença crônica da pele, não contagiosa, caracterizada pela presença de manchas vermelhas, espessadas e descamativas. Sua causa é ainda desconhecida e embora exista uma predisposição familiar, não é necessariamente transmitida aos descendentes. Atinge homens e mulheres, em qualquer idade, podendo ocorrer desde formas localizadas e discretas, até formas muito severas acometendo grande área da superfície corporal. A psoríase está sujeita a remissões e recidivas, relacionadas a diversos fatores: traumas (físico, químico, queimadura solar), infecções, drogas, estresse emocional, etc. Os locais mais atingidos são o couro cabeludo, cotovelos, joelhos, palmas das mãos, plantas dos pés, unhas e tronco, com lesões em ambos os lados do corpo. Tipos e sintomas: - Psoríase Vulgar – lesões de tamanhos variados, delimitadas e avermelhadas, com escamas secas, aderentes, prateadas ou acinzentadas que surgem no couro cabeludo, joelhos e cotovelos; -· Psoríase Invertida – lesões mais úmidas, localizadas em áreas de dobras como couro cabeludo, joelhos e cotovelos; - Psoríase Gutata – pequenas lesões localizadas, em forma de gotas, associadas a processos infecciosos. Geralmente, aparecem no tronco, braços e coxas (bem próximas aos ombros e quadril) e ocorrem com maior freqüência em crianças e adultos jovens; - Psoríase Eritrodérmica – lesões generalizadas em 75% ou mais do corpo; - Psoríase Ungueal – surgem depressões puntiformes ou manchas amareladas principalmente nas unhas da mãos; - Psoríase Artropática – em cerca de 8% dos casos, pode estar associada a comprometimento articular. Surge de repente com dor nas pontas dos dedos das mãos e dos pés ou nas grandes articulações como a do joelho; - Psoríase Pustulosa – aparecem lesões com pus nos pés e nas mãos (forma localizada) ou espalhadas pelo corpo; - Psoríase Palmo-Plantar – as lesões aparecem como fissuras nas palmas das mãos e solas dos pés. Tratamento: A psoríase é uma doença de evolução crônica e não há como preveni-la, sendo possível controlar sua reincidência. O tratamento procura principalmente reduzir o número e a gravidade das lesões e vai depender das características do paciente. Os medicamentos utilizados podem ser tópicos (para passar no corpo) ou sistêmicos (devem ser ingeridos). Casos leves e moderados (cerca de 80%) podem ser controlados com o uso de medicação local, hidratação da pele e exposição ao sol. É importante salientar que qualquer tratamento deve ser feito sob rigorosa orientação médica, de forma persistente, sendo necessário, em alguns casos, suporte psicológico para uma melhor adaptação ao impacto provocado pela doença.

domingo, 16 de agosto de 2009

Curiosidades da Patologia

ASCITE

DEFINIÇAO: acumulo de água na cavidade peritoneal.
Deriva de ascos(saco em grego).
SINONÍMA: barriga- d´agua

Quando almenta a pressao venosa e essa se estende aos capilares do peritônio, pode haver a transudaçao de liquido
para o abdomem e também quando almenta a pressão nos sinusóides hepáticos pode haver a transudação pela própria superficie do fígado.

Uma terceira causa de ascite pode ser a diminuição da pressão coloidosmótica do plasma.