sexta-feira, 11 de setembro de 2009

 Conjuntivite
A conjuntivite é uma inflamação da conjuntiva ocular, membrana transparente e fina que reveste a parte da frente do globo ocular (o branco dos olhos) e o interior das pálpebras. Em geral, ataca os dois olhos, pode durar de uma semana a quinze dias e não costuma deixar seqüelas.
Causas
A causa da conjuntivite pode ser infecciosa, alérgica ou tóxica.
A conjuntivite infecciosa: é transmitida, mais freqüentemente, por vírus ou bactérias e pode ser contagiosa. O contágio se dá, nesse caso, pelo contato. Assim, estar em ambientes fechados com pessoas contaminadas, uso de objetos contaminados, contato direto com pessoas contaminadas ou até mesmo pela água da piscina são formas de se contrair a conjuntivite infecciosa. Quando ocorre uma epidemia de conjuntivite, pode-se dizer que é do tipo infecciosa.
A conjuntivite alérgica: é aquela que ocorre em pessoas predispostas a alergias (como quem tem rinite ou bronquite, por exemplo) e geralmente ocorre nos dois olhos. Esse tipo de conjuntivite não é contagiosa, apesar de que pode começar em um olho e depois se apresentar no outro. Pode ter períodos de melhoras e reincidências, sendo importante a descoberta da causa da conjuntivite alérgica.
A conjuntivite tóxica: é causada por contato direto com algum agente tóxico, que pode ser algum colírio medicamentoso ou alguns produtos de limpeza, fumaça de cigarro e poluentes industriais. Alguns outros irritantes capazes de causar conjuntivite tóxica são poluição do ar, sabão, sabonetes, spray, maquiagens, cloro e tintas para cabelo. A pessoa com conjuntivite tóxica deve se afastar do agente causador e lavar os olhos com água abundante. Se a causa for medicamentosa é necessário a suspensão do uso, sempre seguindo uma orientação médica.
Sintomas
Caracteriza-se por uma hiperemia dos vasos sangüíneos da conjuntiva, prurido, sensação de desconforto e por vezes dor
Os principais sintomas da conjuntivite no início são:
• Olhos vermelhos e lacrimejantes, devido à dilatação dos vasos sanguíneos locais;
• Inchaço (edema) do olho ou pálpebra, devido ao acúmulo de líquido no local;
• Incomodo causado pela luz;
Depois aparecem os seguintes sintomas:
• Sensação de areia ou de ciscos nos olhos;
• Aumento do lacrimejamento com a presença de secreção purulenta;
• Em alguns casos, febre e dor de garganta.
• Dor de cabeça
Recomendações
Para prevenir o contágio, tome as seguintes precauções:
• Lavar as mãos frequentemente;
• Evitar aglomerações ou frequentar piscinas de academias ou clubes e praias;
• Lavar com frequência o rosto e as mãos uma vez que estas são veículos importantes para a transmissão de microrganismos patogénicos;
• Não coçar os olhos;
• Aumentar a frequência com que troca as toalhas do banheiro e sabonete ou use toalhas de papel para enxugar o rosto e as mãos;
• Trocar as fronhas dos travesseiros diariamente enquanto perdurar a crise;
• Não compartilhar o uso de esponjas, rímel, delineadores ou de qualquer outro produto de beleza;
• Evitar contato direto com outras pessoas;
• Evitar pegar crianças pequenas no colo;
• Não use lentes de contato durante esse período;
• Evitar banhos de sol.
• E luz pois essa faz com que o olho contaminado venha a doer mais
Tratamento
• Limpeza do olho, pálpebras e das secreções produzidas (usar soro fisiológico esterilizado e compressas esterilizadas);
• Muito importante: Nunca tocar com a superfície das embalagens no olho ou pálpebra aquando da aplicação, para evitar a contaminação das soluções (colírios e pomadas);
• Para melhor poder diagnosticar a causa da conjuntivite, é de todo aconselhável a ida a um serviço de urgência oftalmológico, onde o médico poderá retirar uma amostra das secreções purulentas produzidas pelos olhos(zaragatoa) que será analisada a nível bacteriológico e viral na tentativa de descobrir qual o agente causador da conjuntivite.
No caso de ser descoberto o agente causador, o médico poderá prescrever um tratamento com antibiótico (em caso de bactérias) ou anti-viral (em caso de vírus), que será diferente consoante o tipo e o grau de resistência do agente que causa a doença;
• Não tome medicamentos sem consultar o seu médico, o correto tratamento de qualquer doença varia de pessoa para pessoa e consoante a doença.