quinta-feira, 20 de agosto de 2009

" APOPTOSE "
Éla é conhecida como morte celular é uma forma de alto- destruiçao celular que ocorre de maneira ordenada e demanda energia para sua execurçao.
CAUSAS DA APOPTOSE:
-Apoptose por estímulo fisiológico
-Apoptose por causas patológicas
-Mudanças morfológicas na célula apoptótica
-Referências
Apoptose por Estímulos Fisiológicos
A apoptose é um mecanismo útil para manter o equilíbrio interno dos organismos multicelulares, e pode ocorrer fisiologicamente em humanos .
Apoptose por Causas Patológicas
Indução à apoptose por lesão do material genético celular. Isto pode ser causado por estímulos radioativos, químicos ou virais. Quando a lesão causada ao DNA é maior que a capacidade da célula de revertê-la, é mais seguro para o organismo que o programa de morte celular seja ativado, já que a multiplicação de uma célula mutante pode dar origem a tumores.
Lesões por isquemia ou hipóxia moderadas podem levar as células de determinado tecido tanto à necrose quanto à apoptose. Muitos estímulos à morte celular por necrose também desencadeiam a morte celular por apoptose.
Mudanças morfológicas na célula apoptótica

Alterações morfológicas encontradas em um célula apoptótica.
Algumas mudanças só podem ser vistas quando a célula é analisada em microscopia eletrônica, mas de uma maneira geral, os fenômenos que culminam com a morte celular programada são:
Diminuição da célula com agregação dos componentes celulares, o que deixa a célula bastante eosinofílica.
O núcleo celular muda de aspecto, a cromatina se prende à carioteca e toma um aspecto mais denso, além disso pode ocorrer a fragmentação do núcleo (cariorréxis).
Formam-se bolhas de citoplasma partindo da membrana plasmática celular que se desprendem e formam corpos apoptóticos. Eles serão então reconhecidos e fagocitados por leucócitos



Curiosidade:
HIDROCEFALIA INFANTIL
Nomes populares:
Líquido na cabeça; "água" na cabeça; cabeça d'água.
O que é?
Hidrocefalia é o acúmulo anormal e excessivo de líquor dentro dos ventrículos ou do espaço subaracnóide. É tipicamente associado com dilatação ventricular e aumento da pressão intracraniana; pode ocorrer em crianças (diversas faixas etárias) ou adultos, tendo causas específicas
Pode ser classificado como hidrocefalia comunicante ou não comunicante, dependendo da sua etiologia; outro termo utilizado é a hidrocefalia ex-vácuo, quando relacionado com atrofia cerebral
Hidrocéfalo não comunicante se refere a hidrocefalia que resulta de lesões que obstruem o sistema ventricular e hidrocéfalo comunicante se refere a lesões que afetam e obstruem o espaço subaracnóide.
Causas:
Algumas causas de hidrocefalia infantil podem ser por obstrução liquórica, tais como: gliose, cisto colóide, gliomas, craniofaringeomas, cistos de aracnóide, meduloblastomas, ependimomas, astrocitomas, tumores, estenose.
Outras causas de hidrocefalia comunicante são:
-trauma
-hemorragia subaracnóide
-infecção
-Idiopática
É importante considerar em crianças prematuras a hemorragia intraventricular com hidrocéfalo pós-hemorrágico (ocorre cerca de 4 semanas após).
O que se sente?
A variação da sintomatologia vai estar diretamente ligada à faixa etária da criança.
-Prematuro-lactentes: apnéia, bradicardia, fontanela tensa, veias do escalpo dilatadas, formato do crânio globóide, aumento do perímetro cefálico (vários centímetros em poucos dias)

-Infantes: irritabilidade, vômitos, náuseas, macrocefalia, fontanela tensa, dificuldade para fixação e controle da cabeça, alteração ocular (sinal do "sol poente" - compressão mesencefálica).

-Crianças mais velhas: dor de cabeça, vômitos, letargia, diplopia, edema de papila, hiperrreflexia, clônus.
Como o médico faz o diagnóstico?
A suspeita de hidrocefalia deve ser feita nas crianças que têm os sintomas descritos anteriormente; verificação na anamnese com a mãe sobre dados do pré-natal, exame neurológico (com medição de perímetro cefálico diário).
Devem ser considerados exames complementares como: ultra-som (para verificação de tamanho ventricular, massas), tomografia de crânio e ressonância magnética de crânio, para ajudar no diagnóstico.
Como se trata?
Utilizam-se medidas para fazer o escoamento desse excesso de líquor ventricular com a adoção de válvulas para drenagem deste líquido para o peritônio (derivação ventrículo peritonial - DVP); ou para o átrio (derivação ventrículo atrial - DVA)
Existem algumas medicações que fazem baixar a produção liquórica (acetazolamida), porém nem sempre tão eficientes
É importante salientar que são crianças que necessitam de acompanhamento neurológico intenso e verificação do grau de desenvolvimento que pode ou não sofrer prejuízo
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