Leite: muito além do cálcio
Não fosse o bastante esbanjar o mineral dos ossos, a bebida ainda é farta em vitaminas que protegem os olhos, previnem a anemia e melhoram a concentração
No último grande evento de alimentação que aconteceu em São Paulo, o III Congresso Brasileiro de Nutrição e o Ganepão 2009, o leite protagonizou uma das discussões mais relevantes.
A nutricionista Silvia Cozzolino, professora da Universidade de São Paulo, elencou algumas das preciosidades do líquido branco que muita gente nem desconfia. Por essas e outras, ele, sem dúvida alguma, merece um brinde e não pode ficar fora do seu cardápio.
Proteína da boa
“O leite oferece proteína de altíssima qualidade, que é muito bem aproveitada no nosso organismo”, ressalta Silvia. Esse nutriente é fundamental para a construção de tecidos e, por isso, colabora para a beleza dos cabelos, das unhas e da pele. Sem falar que ajuda a preservar os músculos.
Estudos recentes mostram ainda uma ligação entre os aminoácidos do leite, ou seja, suas partículas proteicas, e a redução da pressão arterial.
Mix vitaminado
A festejada vitamina A, que protege os olhos, também faz parte da composição dessa bebida. Lá estão também as vitaminas B2, fundamental para a produção de energia, e B12, que atua no combate à anemia e ajuda a melhorar a concentração.
Tem mais: a vitamina D, fundamental para a saúde óssea e que todo mundo associa tanto ao sol, é outra que dá as caras no leite. Mais um ponto para ele, uma rara fonte (quando se fala em alimento) dessa substância.
Minerais ao montes
Para enriquecer a lista de superpoderes do suco leitoso, a professora Sílvia mencionou nutrientes menos conhecidos, como o zinco e o selênio. O primeiro fortalece o sistema imunológico e favorece a cicatrização. Já o selênio tem ação antioxidante, isto é, contribui para a integridade celular.
E, claro, não dá para falar dessa bebida sem mencionar o cálcio. “A absorção do mineral por meio dela é muito boa. Pois ainda que muitos vegetais, como é o caso dos brócolis, contenham grandes quantidades do nutriente, nem sempre ele é tão bem aproveitado no nosso organismo”, salientou a nutricionista.
Aproveite tudo!
Para não desperdiçar nadica dessa riqueza, a sugestão de Sílvia é distribuir o consumo do leite ao longo do dia. “Estudos mostram que a absorção dos nutrientes da bebida e seus derivados é melhor em pequenas porções.”
No caso específico do cálcio, uma boa orientação é evitar o consumo excessivo de café e chá preto, que, por causa da cafeína, costumam atrapalhar um pouco o desempenho do mineral. Mas, veja bem, não é preciso banir nenhum dos dois do cardápio. Basta não exagerar.
Por Regina Célia Pereira
Fonte: Revista Saúde
Postagen posta pela aluna: Anne Ester
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Cerveja Liberada?
Ela é uma das bebidas mais consumidas no planeta e, entre nós, se tornou uma verdadeira paixão nacional. Escura ou clara: não importa a coloração. O fato é que seus goles podem ser pra lá de benéficos, como revela um estudo fresquíssimo
Muita gente deve ter espumado de alegria, sobretudo os apreciadores de uma loira gelada — e são muitos! Cientistas da Universidade de Granada e do Conselho Superior de Investigações Científicas da Espanha liberaram o consumo de cerveja para atletas. E isso está longe de ser aquele tipo de conversa jogada fora na mesa de um botequim. Os pesquisadores espanhóis recrutaram 16 homens saudáveis, com idade entre 20 e 30 anos. Todos praticavam atividade física regularmente e a silhueta de nenhum deles denunciava a protuberância de uma barriga de chope.
Essa moçada teve de suar a camisa durante 60 minutos correndo em uma esteira sob uma temperatura ambiente de 35 °C. A suadeira rolou solta em duas ocasiões, com um intervalo de três semanas entre cada uma delas. Concluída uma das provas, os participantes mataram a sede com água na quantidade desejada. Numa outra, se reidrataram basicamente com 660 mililitros de cerveja, quase o equivalente a uma garrafa grande no Brasil. Antes, logo após e cerca de duas horas depois do exercício, o time hispânico analisou uma série de parâmetros, como o nível de hidratação, que poderiam ser influenciados pelo álcool da bebida — ora, sabe-se que essa substância faz o corpo eliminar líquidos.
E não é que a breja, apelido carinhoso que os paulistanos deram à opção mais pedida em dez entre dez bares brasileiros, desceu redondo? Os cientistas constataram que ela foi capaz de restabelecer as perdas hídricas de maneira tão eficiente quanto a água e sem nenhum prejuízo aparente. Em outras palavras, a cervejinha é uma boa maneira de hidratar o organismo após o exercício físico. “Uma lata de 356 mililitros contém 326 de água”, justifica Antonio Carlos L. Campos, professor de nutrição da Universidade Federal do Paraná. Mas é preciso ressaltar, e os estudiosos espanhóis fizeram questão disso, que o consumo deve ser moderado. “A recomendação diária seria de duas a três latas para os homens e de uma a duas para as mulheres”, contabiliza Juan Ramon Barbany Cairo, professor de fisiologia do exercício da Universidade de Barcelona, que participou do simpósio Cerveja, Esporte e Saúde, no qual foi apresentado o trabalho espanhol.
Mas nem todo mundo engole essa história de cerveja liberada. É o caso de José Kawazoe Lazzoli, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Esportiva. “Ela não traz nenhum benefício para atletas ou praticantes de atividade física”, sentencia. “Para exercícios com duração acima de uma hora, é importante a reposição de água, carboidratos e eletrólitos, substâncias encontradas em bebidas isotônicas.” E, para atividades de intensidade moderada a alta, com até 60 minutos de duração, o especialista não titubeia em recomendar aquela fórmula conhecida de todos: H2O. Querelas à parte, o que se sabe é que a cerveja não é só água, não. “Ela é altamente nutritiva”, diz Antonio Carlos L. Campos. “Além de ser fonte de energia e proteínas, é rica em vitamina B, sais minerais e antioxidantes.”
Por falar nisso, a bebida está repleta de flavonoides, poderosos agentes antirradicais livres, moléculas danosas acusadas de semear doenças diversas. Essa substância está por trás da boa fama que o vinho ganhou nos últimos anos, especialmente no quesito prevenção de males cardiovasculares.
“Numa dieta rica em carne branca, frutas e verduras, os benefícios da cerveja são semelhantes aos do vinho”, diz o espanhol Cairo. E vitaminada é um adjetivo que lhe cai bem. A bebida é um manancial de folato, a outra alcunha do ácido fólico, nutriente capaz de prevenir tumores no cólon, na bexiga e nos pulmões, além de afastar a anemia. Tamanho atributo nutricional se justifica: é que o lúpulo e o malte, ingredientes da fórmula dessa preferência nacional, contêm doses generosas de folato. Há um senão: o álcool poderia dificultar a absorção da vitamina. Quanto, ainda não se sabe. Mas, para não estragar a festa, o melhor é fazer um brinde à sua saúde!
Fonte, revista saúde
Postagen posta pela aluna: Anne Ester
Muita gente deve ter espumado de alegria, sobretudo os apreciadores de uma loira gelada — e são muitos! Cientistas da Universidade de Granada e do Conselho Superior de Investigações Científicas da Espanha liberaram o consumo de cerveja para atletas. E isso está longe de ser aquele tipo de conversa jogada fora na mesa de um botequim. Os pesquisadores espanhóis recrutaram 16 homens saudáveis, com idade entre 20 e 30 anos. Todos praticavam atividade física regularmente e a silhueta de nenhum deles denunciava a protuberância de uma barriga de chope.
Essa moçada teve de suar a camisa durante 60 minutos correndo em uma esteira sob uma temperatura ambiente de 35 °C. A suadeira rolou solta em duas ocasiões, com um intervalo de três semanas entre cada uma delas. Concluída uma das provas, os participantes mataram a sede com água na quantidade desejada. Numa outra, se reidrataram basicamente com 660 mililitros de cerveja, quase o equivalente a uma garrafa grande no Brasil. Antes, logo após e cerca de duas horas depois do exercício, o time hispânico analisou uma série de parâmetros, como o nível de hidratação, que poderiam ser influenciados pelo álcool da bebida — ora, sabe-se que essa substância faz o corpo eliminar líquidos.
E não é que a breja, apelido carinhoso que os paulistanos deram à opção mais pedida em dez entre dez bares brasileiros, desceu redondo? Os cientistas constataram que ela foi capaz de restabelecer as perdas hídricas de maneira tão eficiente quanto a água e sem nenhum prejuízo aparente. Em outras palavras, a cervejinha é uma boa maneira de hidratar o organismo após o exercício físico. “Uma lata de 356 mililitros contém 326 de água”, justifica Antonio Carlos L. Campos, professor de nutrição da Universidade Federal do Paraná. Mas é preciso ressaltar, e os estudiosos espanhóis fizeram questão disso, que o consumo deve ser moderado. “A recomendação diária seria de duas a três latas para os homens e de uma a duas para as mulheres”, contabiliza Juan Ramon Barbany Cairo, professor de fisiologia do exercício da Universidade de Barcelona, que participou do simpósio Cerveja, Esporte e Saúde, no qual foi apresentado o trabalho espanhol.
Mas nem todo mundo engole essa história de cerveja liberada. É o caso de José Kawazoe Lazzoli, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Esportiva. “Ela não traz nenhum benefício para atletas ou praticantes de atividade física”, sentencia. “Para exercícios com duração acima de uma hora, é importante a reposição de água, carboidratos e eletrólitos, substâncias encontradas em bebidas isotônicas.” E, para atividades de intensidade moderada a alta, com até 60 minutos de duração, o especialista não titubeia em recomendar aquela fórmula conhecida de todos: H2O. Querelas à parte, o que se sabe é que a cerveja não é só água, não. “Ela é altamente nutritiva”, diz Antonio Carlos L. Campos. “Além de ser fonte de energia e proteínas, é rica em vitamina B, sais minerais e antioxidantes.”
Por falar nisso, a bebida está repleta de flavonoides, poderosos agentes antirradicais livres, moléculas danosas acusadas de semear doenças diversas. Essa substância está por trás da boa fama que o vinho ganhou nos últimos anos, especialmente no quesito prevenção de males cardiovasculares.
“Numa dieta rica em carne branca, frutas e verduras, os benefícios da cerveja são semelhantes aos do vinho”, diz o espanhol Cairo. E vitaminada é um adjetivo que lhe cai bem. A bebida é um manancial de folato, a outra alcunha do ácido fólico, nutriente capaz de prevenir tumores no cólon, na bexiga e nos pulmões, além de afastar a anemia. Tamanho atributo nutricional se justifica: é que o lúpulo e o malte, ingredientes da fórmula dessa preferência nacional, contêm doses generosas de folato. Há um senão: o álcool poderia dificultar a absorção da vitamina. Quanto, ainda não se sabe. Mas, para não estragar a festa, o melhor é fazer um brinde à sua saúde!
Fonte, revista saúde
Postagen posta pela aluna: Anne Ester
Andropausa - Amenopause masculina
A menopausa masculina
Os homens também padecem com os incômodos provocados pela queda de hormônios, chamada andropausa.
Por Cláudia Ramos
Sofrer com a menopausa não é um problema apenas das mulheres. Os homens também padecem com os incômodos provocados pela queda de hormônios. É a andropausa, caracterizada pela baixa nos níveis de testosterona, o principal hormônio masculino produzido pelos testículos.
Mas hoje, como acontece com a menopausa, já é feita a reposição hormonal para aliviar os sintomas. E aos mais apavorados, um alento: ao contrário do que ocorre com as mulheres, a andropausa não provoca o fim da fertilidade e sim uma redução dela, devido à menor produção de espermatozóides.
Queda variável
Com a idade, a testosterona cai em torno de 1% ao ano. Mas, segundo a endocrinologista Luciana Bahia, a queda dos níveis de testosterona não ocorre de maneira uniforme entre os indivíduos. Segundo ela, existem homens que conseguem manter uma boa secreção de testosterona até os 80 anos, enquanto outros já demonstram uma queda por volta dos 50.
”Existe uma tendência de queda de produção testicular com o envelhecimento, mas isso não é uma regra fixa”, diz. Fatores como a raça, a cor, a presença de doenças, o uso de medicamentos, o fumo e o álcool tendem a influenciar.
Sintomas ainda não identificados
Se os sintomas da menopausa são fáceis de identificar, nos homens nem tanto. Na Finlândia um grupo de cientistas começa a pesquisar o assunto. Até agora, de acordo com o coordenador da pesquisa, Ilpo Hutaniemi, chefe do departamento de fisiologia de Turku, foram relacionadas algumas reações, como disfunção erétil e/ou redução da libido.
A endocrinologista Luciana acrescenta ainda outros sintomas, como: diminuição da força e atrofia muscular, aumento de gordura corporal, principalmente na região abdominal, diminuição da libido, alterações no humor e desânimo.
Reposição hormonal
Luciana diz que a reposição de testosterona e derivados já esta sendo feita com bons resultados, mas com algumas ressalvas. “Ainda não se chegou a um consenso sobre a dose a ser prescrita, o tipo de preparado, o tempo de uso e se os efeitos benéficos influenciam a ocorrência de doenças e qualidade de vida”, afirma.
O tipo de terapia de reposição hormonal mais comum é aquela por via transdérmica, por meio de gel, cremes ou adesivos cutâneos. Alguns médicos recomendam ainda o uso de suplementos vitamínicos, sais minerais e oligoelementos, com a finalidade de melhorar a atividade mental, antioxidantes e em especial determinados aminoácidos, que ajudarão a liberar neurotransmissores cerebrais.
A reposição só é contra-indicada para os homens que apresentem hiperplasia benigna da próstata, câncer da próstata e pacientes com antecedentes familiares da doença.
Controvérsia
As terapias de reposição hormonal, no entanto, ainda não conseguiram uma unanimidade entre os especialistas da área sexual. Este tipo de terapia ainda provoca controvérsia: há quem considere que resolve todo e qualquer problema e há aqueles que não acreditam na sua eficácia.
Em relação às terapias de reposição masculina, parece a mesma coisa. “Envelhecer é difícil. Perde-se massa muscular e força, mas isso não significa que se tenha que sofrer de depressão. A depressão está mais ligada a outros fatores, como a dificuldade de aceitação do envelhecimento, dificuldade do idoso na sociedade, por exemplo”, diz a psicóloga e terapeuta sexual Vera Lúcia Vaccari.
Segundo ela, se for comprovado que a testosterona realmente melhora a qualidade de vida das pessoas como um todo, realmente a terapia de reposição pode ser útil. “Mas acho que qualidade de vida não vem em vidros ou remédios. Vem em construção social, mudança de mentalidade, etc”, afirma Vera.
Mito ou verdade
No trabalho que está sendo desenvolvido na Finlândia, os pesquisadores buscam descobrir se há alguma evidência biológica de que a menopausa masculina existe ou se é uma condição psicológica. Algo similar à crise da meia-idade ou a algum sinal fisiológico do envelhecimento. Para isso, estão sendo estudados 30 mil homens, entre 40 e 70 anos.
Para realizar a pesquisa, os homens recebem uma série de injeções de testosterona, o hormônio sexual masculina. Seus sintomas são acompanhados, tais como a transpiração e a perda de controle sexual. Os resultados são comparados com homens que não receberam injeções.
O tratamento é semelhante à terapia de reposição de estrogênio, o hormônio sexual feminino, nas mulheres. Os efeitos colaterais da injeção de testosterona podem incluir doenças cardiovasculares e problemas na próstata. Os homens com um histórico de doenças nesses órgãos são excluídos da pesquisa.
Fonte: Artigos, Salutia
Postagem posta pela aluna: Anne Ester
Os homens também padecem com os incômodos provocados pela queda de hormônios, chamada andropausa.
Por Cláudia Ramos
Sofrer com a menopausa não é um problema apenas das mulheres. Os homens também padecem com os incômodos provocados pela queda de hormônios. É a andropausa, caracterizada pela baixa nos níveis de testosterona, o principal hormônio masculino produzido pelos testículos.
Mas hoje, como acontece com a menopausa, já é feita a reposição hormonal para aliviar os sintomas. E aos mais apavorados, um alento: ao contrário do que ocorre com as mulheres, a andropausa não provoca o fim da fertilidade e sim uma redução dela, devido à menor produção de espermatozóides.
Queda variável
Com a idade, a testosterona cai em torno de 1% ao ano. Mas, segundo a endocrinologista Luciana Bahia, a queda dos níveis de testosterona não ocorre de maneira uniforme entre os indivíduos. Segundo ela, existem homens que conseguem manter uma boa secreção de testosterona até os 80 anos, enquanto outros já demonstram uma queda por volta dos 50.
”Existe uma tendência de queda de produção testicular com o envelhecimento, mas isso não é uma regra fixa”, diz. Fatores como a raça, a cor, a presença de doenças, o uso de medicamentos, o fumo e o álcool tendem a influenciar.
Sintomas ainda não identificados
Se os sintomas da menopausa são fáceis de identificar, nos homens nem tanto. Na Finlândia um grupo de cientistas começa a pesquisar o assunto. Até agora, de acordo com o coordenador da pesquisa, Ilpo Hutaniemi, chefe do departamento de fisiologia de Turku, foram relacionadas algumas reações, como disfunção erétil e/ou redução da libido.
A endocrinologista Luciana acrescenta ainda outros sintomas, como: diminuição da força e atrofia muscular, aumento de gordura corporal, principalmente na região abdominal, diminuição da libido, alterações no humor e desânimo.
Reposição hormonal
Luciana diz que a reposição de testosterona e derivados já esta sendo feita com bons resultados, mas com algumas ressalvas. “Ainda não se chegou a um consenso sobre a dose a ser prescrita, o tipo de preparado, o tempo de uso e se os efeitos benéficos influenciam a ocorrência de doenças e qualidade de vida”, afirma.
O tipo de terapia de reposição hormonal mais comum é aquela por via transdérmica, por meio de gel, cremes ou adesivos cutâneos. Alguns médicos recomendam ainda o uso de suplementos vitamínicos, sais minerais e oligoelementos, com a finalidade de melhorar a atividade mental, antioxidantes e em especial determinados aminoácidos, que ajudarão a liberar neurotransmissores cerebrais.
A reposição só é contra-indicada para os homens que apresentem hiperplasia benigna da próstata, câncer da próstata e pacientes com antecedentes familiares da doença.
Controvérsia
As terapias de reposição hormonal, no entanto, ainda não conseguiram uma unanimidade entre os especialistas da área sexual. Este tipo de terapia ainda provoca controvérsia: há quem considere que resolve todo e qualquer problema e há aqueles que não acreditam na sua eficácia.
Em relação às terapias de reposição masculina, parece a mesma coisa. “Envelhecer é difícil. Perde-se massa muscular e força, mas isso não significa que se tenha que sofrer de depressão. A depressão está mais ligada a outros fatores, como a dificuldade de aceitação do envelhecimento, dificuldade do idoso na sociedade, por exemplo”, diz a psicóloga e terapeuta sexual Vera Lúcia Vaccari.
Segundo ela, se for comprovado que a testosterona realmente melhora a qualidade de vida das pessoas como um todo, realmente a terapia de reposição pode ser útil. “Mas acho que qualidade de vida não vem em vidros ou remédios. Vem em construção social, mudança de mentalidade, etc”, afirma Vera.
Mito ou verdade
No trabalho que está sendo desenvolvido na Finlândia, os pesquisadores buscam descobrir se há alguma evidência biológica de que a menopausa masculina existe ou se é uma condição psicológica. Algo similar à crise da meia-idade ou a algum sinal fisiológico do envelhecimento. Para isso, estão sendo estudados 30 mil homens, entre 40 e 70 anos.
Para realizar a pesquisa, os homens recebem uma série de injeções de testosterona, o hormônio sexual masculina. Seus sintomas são acompanhados, tais como a transpiração e a perda de controle sexual. Os resultados são comparados com homens que não receberam injeções.
O tratamento é semelhante à terapia de reposição de estrogênio, o hormônio sexual feminino, nas mulheres. Os efeitos colaterais da injeção de testosterona podem incluir doenças cardiovasculares e problemas na próstata. Os homens com um histórico de doenças nesses órgãos são excluídos da pesquisa.
Fonte: Artigos, Salutia
Postagem posta pela aluna: Anne Ester
Assinar:
Postagens (Atom)