Úlcera mole
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A úlcera mole (ou cancróide) é uma doença de transmissão sexual causada pela bactéria Haemophilus ducreyi, que produz úlceras genitais dolorosas e persistentes.
Apesar de ter sido uma doença rara, o número de casos de úlcera venérea mole tem aumentado nos últimos tempos. Uma pessoa com uma úlcera de cancróide tem mais probabilidade de se infectar com o vírus da imunodeficiência humana (VIH) se for exposta a ele.
Sintomas e diagnóstico
Os sintomas começam de 3 a 7 dias depois da infecção. As bolhas pequenas e dolorosas localizadas nos órgãos genitais ou à volta do ânus rompem-se rapidamente para formar úlceras superficiais. Estas podem aumentar de tamanho e unir-se entre si. Os gânglios linfáticos da virilha podem tornar-se muito sensíveis, aumentar de tamanho e fundir-se, formando um abcesso (acumulação de pus). A pele que cobre o referido abcesso pode adotar uma cor vermelha de aspecto brilhante e provavelmente rasga-se, o que determina uma descarga de pus sobre a pele.
O diagnóstico da úlcera mole baseia-se no seu aspecto clínico e nos resultados das análises quanto a outras causas de úlcera. O fato de se colher uma amostra de pus de uma lesão e se conseguir cultivar a bactéria, procedimento tecnicamente difícil, pode ajudar o médico no seu diagnóstico.
Tratamento
Injeta-se ao doente um antibiótico, a ceftriaxona ou a eritromicina, de 6 em 6 horas durante pelo menos 7 dias. Com uma seringa elimina-se o pus acumulado num gânglio linfático inflamado.
O doente com úlcera mole venérea é controlado pelo médico durante pelo menos 3 meses para se ter a certeza de que a infecção está curada. Na medida do possível, tenta localizar-se todos os parceiros sexuais do indivíduo, para que possam ser examinados e tratados caso seja necessário.
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Comer bem contribui para manter o cérebro jovem e em boa forma.
Uma boa alimentação pode ajudar qualquer pessoa a prevenir - ou pelo menos retardar - a aparição de doenças degenerativas do sistema nervoso, associadas normalmente à idade. Comer bem é um misto de inteligência e prazer, e contribui para manter um cérebro jovem e em boa forma.
É o que afirmam o cozinheiro Martín Berasategui e o neurologista Gurutz Linazasoro, do Centro de Pesquisa Parkinson da Policlínica Guipúzcoa, na Espanha.
Os especialistas, de áreas aparentemente distantes, mas que na realidade têm muito em comum, dizem que um dos grandes segredos para conseguir um bom envelhecimento cerebral é seguir a chamada dieta mediterrânea.
Basicamente, a dieta consiste em consumir frutas, verduras, legumes, peixes e azeite de oliva, além de comer nozes regularmente, beber de oito a dez copos de água diários e não ingerir, sempre que possível, alimentos excessivamente calóricos.
Hábitos alimentícios saudáveis repercutem favoravelmente em nossa vida não só de forma imediata, mas também a longo prazo, além de ajudarem a um envelhecimento cerebral saudável. O cérebro não é uma exceção, e uma boa alimentação pode ser uma medida que ajuda a prevenir ou retardar a aparição de doenças como Parkinson, Alzheimer e perda da memória.
"A forma como comemos muda a própria biologia do cérebro", explicou Aduriz.
Para o professor da Universidade Carnegie Mellon (EUA) Marcel Just, especialista em memória operacional e linguagem, "simplesmente a comida pode influir na criatividade e afetar diretamente o cérebro e, em consequência, a mente".
Os especialistas concluíram que as necessidades nutricionais de cada indivíduo variam de acordo com as circunstâncias fisiológicas, psicossociais e patológicas de cada momento. Portanto, sua alimentação também deve se adaptar a cada instante.
Para viver mais anos
Graças aos avanços científicos e técnicos, os seres humanos vivem hoje mais tempo que seus antepassados. A questão chave, é "viver mais anos, mas em condições físicas e mentais boas. E, para isso, é necessário manter uma atividade física e mental regular e comer de forma saudável".
De acordo com eles, "os seres humanos custam muito a adotar pequenas medidas preventivas que com o passar do tempo possam contribuir para consequências positivas e antecipar, assim, os eventos".
A idade perfeita para começar a adquirir certos hábitos de alimentação saudável é a infância. "As crianças vão se acostumar a desjejuar bem, comer verdura, cinco frutas ao dia e não abusar de produtos industrializados", explica Linazasoro.
Os ingredientes básicos das receitas saudáveis para o cérebro são as verduras, as frutas, os legumes, o peixe e, também, o azeite de oliva.
Para Berasategui, "igualmente importante aos produtos que utilizamos é saber dosar as quantidades que devemos ingerir, nossos hábitos perante a comida e nossa atitude na mesa, onde devemos estar relaxados e com um bom ambiente".
Os autores dessa teoria destacam que "a cada dia existem mais evidências do efeito positivo desses alimentos, a maioria deles ricos em ômega-3".
Os antioxidantes - que se encontram, por exemplo, nas nozes - também são benéficos para lutar contra o envelhecimento. Mas é importante também beber entre oito e dez copos de água diários (entre 1,5 e 2,5 litros).
"Simplesmente se deve buscar um equilíbrio e ter muito bom senso: ter uma dieta saudável e não ingerir - na medida do possível - alimentos ricos em calorias", contou Linazasoro.
Para ter cérebro e nervos saudáveis, especialistas recomendam "fazer refeições frequentes, muito nutritivas e pouco abundantes, comer de forma variada, incluindo todos os principais grupos de alimentos para evitar um déficit nutricional, e prestar especial atenção às verduras e fruta frescas, alimentos com proteínas sem gorduras e cereais integrais".
É o que afirmam o cozinheiro Martín Berasategui e o neurologista Gurutz Linazasoro, do Centro de Pesquisa Parkinson da Policlínica Guipúzcoa, na Espanha.
Comer nozes regularmente ajuda a manter o cérebro longe de males como Alzheimer |
Basicamente, a dieta consiste em consumir frutas, verduras, legumes, peixes e azeite de oliva, além de comer nozes regularmente, beber de oito a dez copos de água diários e não ingerir, sempre que possível, alimentos excessivamente calóricos.
Hábitos alimentícios saudáveis repercutem favoravelmente em nossa vida não só de forma imediata, mas também a longo prazo, além de ajudarem a um envelhecimento cerebral saudável. O cérebro não é uma exceção, e uma boa alimentação pode ser uma medida que ajuda a prevenir ou retardar a aparição de doenças como Parkinson, Alzheimer e perda da memória.
"A forma como comemos muda a própria biologia do cérebro", explicou Aduriz.
Para o professor da Universidade Carnegie Mellon (EUA) Marcel Just, especialista em memória operacional e linguagem, "simplesmente a comida pode influir na criatividade e afetar diretamente o cérebro e, em consequência, a mente".
Os especialistas concluíram que as necessidades nutricionais de cada indivíduo variam de acordo com as circunstâncias fisiológicas, psicossociais e patológicas de cada momento. Portanto, sua alimentação também deve se adaptar a cada instante.
Para viver mais anos
Graças aos avanços científicos e técnicos, os seres humanos vivem hoje mais tempo que seus antepassados. A questão chave, é "viver mais anos, mas em condições físicas e mentais boas. E, para isso, é necessário manter uma atividade física e mental regular e comer de forma saudável".
De acordo com eles, "os seres humanos custam muito a adotar pequenas medidas preventivas que com o passar do tempo possam contribuir para consequências positivas e antecipar, assim, os eventos".
A idade perfeita para começar a adquirir certos hábitos de alimentação saudável é a infância. "As crianças vão se acostumar a desjejuar bem, comer verdura, cinco frutas ao dia e não abusar de produtos industrializados", explica Linazasoro.
Os ingredientes básicos das receitas saudáveis para o cérebro são as verduras, as frutas, os legumes, o peixe e, também, o azeite de oliva.
Para Berasategui, "igualmente importante aos produtos que utilizamos é saber dosar as quantidades que devemos ingerir, nossos hábitos perante a comida e nossa atitude na mesa, onde devemos estar relaxados e com um bom ambiente".
Os autores dessa teoria destacam que "a cada dia existem mais evidências do efeito positivo desses alimentos, a maioria deles ricos em ômega-3".
Os antioxidantes - que se encontram, por exemplo, nas nozes - também são benéficos para lutar contra o envelhecimento. Mas é importante também beber entre oito e dez copos de água diários (entre 1,5 e 2,5 litros).
"Simplesmente se deve buscar um equilíbrio e ter muito bom senso: ter uma dieta saudável e não ingerir - na medida do possível - alimentos ricos em calorias", contou Linazasoro.
Para ter cérebro e nervos saudáveis, especialistas recomendam "fazer refeições frequentes, muito nutritivas e pouco abundantes, comer de forma variada, incluindo todos os principais grupos de alimentos para evitar um déficit nutricional, e prestar especial atenção às verduras e fruta frescas, alimentos com proteínas sem gorduras e cereais integrais".
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