INTOLERÂNCIA À LACTOSE
Deficiência de Lactase; alergia ao leite.
O que é?
É a incapacidade de aproveitarmos a lactose, ingrediente característico do leite animal ou derivados (laticínios) que produz alterações abdominais, no mais das vezes, diarréia, que é mais evidente nas primeiras horas seguintes ao seu consumo.
Como se desenvolve?
Na superfície mucosa do intestino delgado há células que produzem, estocam e liberam uma enzima digestiva (fermento) chamada lactase, responsável pela digestão da lactose. Quando esta é mal absorvida passa a ser fermentada pela flora intestinal, produzindo gás e ácidos orgânicos, o que resulta na assim chamada diarréia osmótica, com grande perda intestinal dos líquidos orgânicos.
Existem pessoas que nascem sem a capacidade de produzir lactase e, enquanto bebês, sequer podem ser amamentados, pois surge implacável diarréia.
Por outro lado, em qualquer época da vida pode aparecer esta incapacidade de produção ou uma inibição temporária, por exemplo, na seqüência de uma toxinfecção alimentar que trouxe dano à mucosa intestinal. Igualmente, a dificuldade pode advir de lesões intestinais crônicas como nas doenças de Crohn e de Whipple, doença celíaca, giardíase, AIDS, desnutrição e também pelas retiradas cirúrgicas de longos trechos do intestino (síndrome do intestino curto).
A deficiência congênita é comum em prematuros nascidos com menos de trinta semanas de gravidez.
Nos recém-nascidos de gestações completas, os casos são raros e de caráter hereditário.
A concentração da lactase nas células intestinais é farta ao nascermos e vai decrescendo com a idade.
Nos EUA, um a cada quatro ou cinco adultos pode sofrer de algum grau de intolerância ao leite. Os descendentes brancos de europeus têm uma incidência menor de 25%, enquanto que na população de origem asiática o problema alcança 90%. Nos afro-americanos, nos índios e nos judeus, bem como nos mexicanos, a intolerância à lactose alcança níveis maiores que 50% dos indivíduos.
O que se sente?
É variável de pessoa a pessoa e de acordo com a quantidade ingerida.
Assim, a maioria dos deficientes de lactase pode ingerir o equivalente a um ou dois copos de leite ao dia, desde que com amplos intervalos e não diariamente. Ainda que minoritários, não são raras as pessoas que, desde pequenas, evitam ou não gostam do leite, mesmo sem se darem conta que são assim porque o leite e derivados lhes faz mal.
Os pacientes percebem aumento de ruídos abdominais, notam que a barriga fica inchada e que eliminam mais gases. Quando a dose de leite ou derivados é maior surge diarréia líquida, acompanhada de cólicas. A queixa de ardência anal e assadura é porque a acidez fecal passa a ser intensa (pH 6,0).
A maioria dos pacientes que só tem intolerância a lactose, não tem evidências de desnutrição, nem mesmo maior perda de peso. Quando isso ocorre, pode haver a associação da intolerância com outras doenças gastro-intestinais.
Como o médico faz o diagnóstico?
Freqüentemente a intolerância à lactose é sugerida pela história clínica, principalmente quando os dados são definidos e especificamente perguntados.
A diminuição de sintomas após algumas semanas de dieta livre de lactose serve como teste diagnóstico/ terapêutico.
O Teste de Tolerância à Lactose é o usado em nosso meio, pois não dispomos do Teste Respiratório, tido com o mais sensível e certamente o mais simples dos métodos.
Entre nós, o paciente recebe para beber um copo d'água contendo de 50 a 100 g de lactose e lhe é tirado sangue quatro a cinco vezes no espaço de duas horas. Quando a diferença entre a dosagem sangüínea da lactose de jejum e o pico da curva das demais medidas se mostrar menor de 20 mg%, o teste tem "curva plana" e é considerado positivo, indicando má absorção de lactose nessas pessoas.
Há possibilidade de erro nos diabéticos, entre outros. A ocorrência de diarréia, ainda no laboratório e ou nas primeiras horas a seguir, reforça a conclusão de diagnóstico positivo para intolerância à lactose.
Como se trata e como se previne?
Uma vez caracterizado o diagnóstico, pode se prevenir novos sintomas não usando leite e laticínios. Usando-os, a prevenção é mediante a tomada de fermento sintético prévia a qualquer ingestão de lactose. Cabe salientar que vários medicamentos, inclusive antidiarréicos e anti-reumáticos contêm lactose no chamado excipiente, ou seja, no pó ou no líquido necessário para poder conter a substância básica num comprimido ou solução; isso é importante quando avaliamos os efeitos indesejáveis referidos pelos usuários.
terça-feira, 15 de setembro de 2009
CERATOCONE
O que é? Quais são os sintomas? Como pode ser tratado?
SAIBA TUDO SOBRE A DOENÇA
O ceratocone é uma doença não inflamatória, isto é, não provoca vermelhidão, não produz secreções nem faz a pessoa lacrimejar, que causa uma deformação da córnea. A córnea é uma estrutura transparente que reveste a parte anterior do olho - se o olho fosse comparado a um relógio, a córnea seria o vidro. Ela é composta por cinco camadas: o epitélio, a membrana de Bowman, o estroma, a membrana de Descemet e o endotélio. O estroma é a parte mais espessa da córnea, sendo responsável pela manutenção de sua forma semi-esférica que é deformada com o ceratocone.
O ceratocone provoca o afinamento da córnea na sua porção mais central - o eixo visual - que causa um defeito em sua forma. O ceratocone deixa a córnea pontiaguda, parecida com um cone, causando problemas de visão.
Córnea normal
Ceratocone precoce
Ceratocone avançado
EVOLUÇÃO DA DOENÇA
Na sua fase inicial, o ceratocone incipiente, o problema apresenta-se como um astigmatismo irregular, levando o paciente a trocar o grau com muita freqüência. O diagnóstico, neste caso, é feito através da topografia corneana - exame que mostra em imagem as irregularidades de qualquer área da córnea e permite a medição de seus meridianos. O tratamento do ceratocone é feito no sentido de proporcionar ao paciente uma boa visão. Por esse motivo, num primeiro momento, o problema apresentado pode ser satisfatoriamente corrigível com o uso de óculos.
Após o período incipiente, o ceratocone tende a evoluir quando a anomalia pode se agravar, comprometendo a área central da córnea - o eixo visual. Passa-se observar o aumento do grau de astigmatismo e um afinamento na córnea que também fica mais salientada. Nessa fase, os óculos deixam de ser satisfatórios e o astigmatismo passa a ser corrigido com lente de contato rígida.
Na terceira fase do ceratocone, a córnea já está muito fina, ainda mais salientada - o ceratocone deixa a córnea pontiaguda, parecida com um cone - e, conseqüentemente, bastante comprometida. A lente de contato começa então a soltar-se do olho ou a provocar feridas, tornando-se impossível que o seu uso seja mantido.
Neste caso, a técnica mais moderna e quem vem trazendo bons resultados é a cirurgia para colocação do Anel de Ferrara. Esse anel é introduzido na córnea, na região mais espessa e plana, provocando um achatamento da área curva, o que reduz o ceratocone. É uma cirurgia indicada em ceratocones de grau não muito avançado, em que a córnea precisa ter uma boa espessura para que o anel possa ser introduzido, sem que haja risco de perfuração. Nos casos em que a córnea apresenta representativo afinamento e/ou cicatrizes no ápice do cone, a indicação cirúrgica mais adequada volta a ser a do transplante de córnea.
AS ESTATÍSTICAS
Segundo uma pesquisa realizada pela Nova Contact Lenses, o ceratocone acomete cinco em cada 10 mil pessoas. Geralmente o problema é detectado na adolescência, em média por volta dos 16 anos de idade. Afeta homens e mulheres e quase sempre acomete os dois olhos. O ceratocone é uma doença progressiva que, durante seu estágio ativo, provoca mudanças rápidas. Por isso, o exame oftalmológico deve ser realizado anualmente ou mesmo mais freqüentemente para monitorar a evolução da doença.
POR QUÊ?
Não se sabe ao certo o motivo pelo qual a doença se manifesta. Fatores genético devem ser levados em consideração pelo fato de o ceratocone desenvolver-se, em alguns casos, entre gerações de famílias e, até mesmo, entre irmãos. Alguns dados também indicam que o ceratocone é muito mais freqüente em determinadas pessoas, como as portadoras de síndromes genéticas como a síndrome de Down, de Turner, de Ehlers-Danlos, de Marfan, pessoas com alergias e portadoras de doenças como a osteogenesis imperfecta e prolapso da válvula mitral.
Como se trata de uma doença progressiva que pode ter conseqüências graves como a perda sensível da visão, o Conselho Brasileiro de Oftalmologia recomenda a visita freqüente ao oftalmologista. Embora o diagnóstico precoce não detenha a evolução do ceratocone, o tratamento correto na fase inicial da doença pode controlar da melhor forma possível o problema.
O que é? Quais são os sintomas? Como pode ser tratado?
SAIBA TUDO SOBRE A DOENÇA
O ceratocone é uma doença não inflamatória, isto é, não provoca vermelhidão, não produz secreções nem faz a pessoa lacrimejar, que causa uma deformação da córnea. A córnea é uma estrutura transparente que reveste a parte anterior do olho - se o olho fosse comparado a um relógio, a córnea seria o vidro. Ela é composta por cinco camadas: o epitélio, a membrana de Bowman, o estroma, a membrana de Descemet e o endotélio. O estroma é a parte mais espessa da córnea, sendo responsável pela manutenção de sua forma semi-esférica que é deformada com o ceratocone.
O ceratocone provoca o afinamento da córnea na sua porção mais central - o eixo visual - que causa um defeito em sua forma. O ceratocone deixa a córnea pontiaguda, parecida com um cone, causando problemas de visão.
Córnea normal
Ceratocone precoce
Ceratocone avançado
EVOLUÇÃO DA DOENÇA
Na sua fase inicial, o ceratocone incipiente, o problema apresenta-se como um astigmatismo irregular, levando o paciente a trocar o grau com muita freqüência. O diagnóstico, neste caso, é feito através da topografia corneana - exame que mostra em imagem as irregularidades de qualquer área da córnea e permite a medição de seus meridianos. O tratamento do ceratocone é feito no sentido de proporcionar ao paciente uma boa visão. Por esse motivo, num primeiro momento, o problema apresentado pode ser satisfatoriamente corrigível com o uso de óculos.
Após o período incipiente, o ceratocone tende a evoluir quando a anomalia pode se agravar, comprometendo a área central da córnea - o eixo visual. Passa-se observar o aumento do grau de astigmatismo e um afinamento na córnea que também fica mais salientada. Nessa fase, os óculos deixam de ser satisfatórios e o astigmatismo passa a ser corrigido com lente de contato rígida.
Na terceira fase do ceratocone, a córnea já está muito fina, ainda mais salientada - o ceratocone deixa a córnea pontiaguda, parecida com um cone - e, conseqüentemente, bastante comprometida. A lente de contato começa então a soltar-se do olho ou a provocar feridas, tornando-se impossível que o seu uso seja mantido.
Neste caso, a técnica mais moderna e quem vem trazendo bons resultados é a cirurgia para colocação do Anel de Ferrara. Esse anel é introduzido na córnea, na região mais espessa e plana, provocando um achatamento da área curva, o que reduz o ceratocone. É uma cirurgia indicada em ceratocones de grau não muito avançado, em que a córnea precisa ter uma boa espessura para que o anel possa ser introduzido, sem que haja risco de perfuração. Nos casos em que a córnea apresenta representativo afinamento e/ou cicatrizes no ápice do cone, a indicação cirúrgica mais adequada volta a ser a do transplante de córnea.
AS ESTATÍSTICAS
Segundo uma pesquisa realizada pela Nova Contact Lenses, o ceratocone acomete cinco em cada 10 mil pessoas. Geralmente o problema é detectado na adolescência, em média por volta dos 16 anos de idade. Afeta homens e mulheres e quase sempre acomete os dois olhos. O ceratocone é uma doença progressiva que, durante seu estágio ativo, provoca mudanças rápidas. Por isso, o exame oftalmológico deve ser realizado anualmente ou mesmo mais freqüentemente para monitorar a evolução da doença.
POR QUÊ?
Não se sabe ao certo o motivo pelo qual a doença se manifesta. Fatores genético devem ser levados em consideração pelo fato de o ceratocone desenvolver-se, em alguns casos, entre gerações de famílias e, até mesmo, entre irmãos. Alguns dados também indicam que o ceratocone é muito mais freqüente em determinadas pessoas, como as portadoras de síndromes genéticas como a síndrome de Down, de Turner, de Ehlers-Danlos, de Marfan, pessoas com alergias e portadoras de doenças como a osteogenesis imperfecta e prolapso da válvula mitral.
Como se trata de uma doença progressiva que pode ter conseqüências graves como a perda sensível da visão, o Conselho Brasileiro de Oftalmologia recomenda a visita freqüente ao oftalmologista. Embora o diagnóstico precoce não detenha a evolução do ceratocone, o tratamento correto na fase inicial da doença pode controlar da melhor forma possível o problema.
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Úlcera mole
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A úlcera mole (ou cancróide) é uma doença de transmissão sexual causada pela bactéria Haemophilus ducreyi, que produz úlceras genitais dolorosas e persistentes.
Apesar de ter sido uma doença rara, o número de casos de úlcera venérea mole tem aumentado nos últimos tempos. Uma pessoa com uma úlcera de cancróide tem mais probabilidade de se infectar com o vírus da imunodeficiência humana (VIH) se for exposta a ele.
Sintomas e diagnóstico
Os sintomas começam de 3 a 7 dias depois da infecção. As bolhas pequenas e dolorosas localizadas nos órgãos genitais ou à volta do ânus rompem-se rapidamente para formar úlceras superficiais. Estas podem aumentar de tamanho e unir-se entre si. Os gânglios linfáticos da virilha podem tornar-se muito sensíveis, aumentar de tamanho e fundir-se, formando um abcesso (acumulação de pus). A pele que cobre o referido abcesso pode adotar uma cor vermelha de aspecto brilhante e provavelmente rasga-se, o que determina uma descarga de pus sobre a pele.
O diagnóstico da úlcera mole baseia-se no seu aspecto clínico e nos resultados das análises quanto a outras causas de úlcera. O fato de se colher uma amostra de pus de uma lesão e se conseguir cultivar a bactéria, procedimento tecnicamente difícil, pode ajudar o médico no seu diagnóstico.
Tratamento
Injeta-se ao doente um antibiótico, a ceftriaxona ou a eritromicina, de 6 em 6 horas durante pelo menos 7 dias. Com uma seringa elimina-se o pus acumulado num gânglio linfático inflamado.
O doente com úlcera mole venérea é controlado pelo médico durante pelo menos 3 meses para se ter a certeza de que a infecção está curada. Na medida do possível, tenta localizar-se todos os parceiros sexuais do indivíduo, para que possam ser examinados e tratados caso seja necessário.
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A úlcera mole (ou cancróide) é uma doença de transmissão sexual causada pela bactéria Haemophilus ducreyi, que produz úlceras genitais dolorosas e persistentes.
Apesar de ter sido uma doença rara, o número de casos de úlcera venérea mole tem aumentado nos últimos tempos. Uma pessoa com uma úlcera de cancróide tem mais probabilidade de se infectar com o vírus da imunodeficiência humana (VIH) se for exposta a ele.
Sintomas e diagnóstico
Os sintomas começam de 3 a 7 dias depois da infecção. As bolhas pequenas e dolorosas localizadas nos órgãos genitais ou à volta do ânus rompem-se rapidamente para formar úlceras superficiais. Estas podem aumentar de tamanho e unir-se entre si. Os gânglios linfáticos da virilha podem tornar-se muito sensíveis, aumentar de tamanho e fundir-se, formando um abcesso (acumulação de pus). A pele que cobre o referido abcesso pode adotar uma cor vermelha de aspecto brilhante e provavelmente rasga-se, o que determina uma descarga de pus sobre a pele.
O diagnóstico da úlcera mole baseia-se no seu aspecto clínico e nos resultados das análises quanto a outras causas de úlcera. O fato de se colher uma amostra de pus de uma lesão e se conseguir cultivar a bactéria, procedimento tecnicamente difícil, pode ajudar o médico no seu diagnóstico.
Tratamento
Injeta-se ao doente um antibiótico, a ceftriaxona ou a eritromicina, de 6 em 6 horas durante pelo menos 7 dias. Com uma seringa elimina-se o pus acumulado num gânglio linfático inflamado.
O doente com úlcera mole venérea é controlado pelo médico durante pelo menos 3 meses para se ter a certeza de que a infecção está curada. Na medida do possível, tenta localizar-se todos os parceiros sexuais do indivíduo, para que possam ser examinados e tratados caso seja necessário.
Comer bem contribui para manter o cérebro jovem e em boa forma.
Uma boa alimentação pode ajudar qualquer pessoa a prevenir - ou pelo menos retardar - a aparição de doenças degenerativas do sistema nervoso, associadas normalmente à idade. Comer bem é um misto de inteligência e prazer, e contribui para manter um cérebro jovem e em boa forma.
É o que afirmam o cozinheiro Martín Berasategui e o neurologista Gurutz Linazasoro, do Centro de Pesquisa Parkinson da Policlínica Guipúzcoa, na Espanha.
Os especialistas, de áreas aparentemente distantes, mas que na realidade têm muito em comum, dizem que um dos grandes segredos para conseguir um bom envelhecimento cerebral é seguir a chamada dieta mediterrânea.
Basicamente, a dieta consiste em consumir frutas, verduras, legumes, peixes e azeite de oliva, além de comer nozes regularmente, beber de oito a dez copos de água diários e não ingerir, sempre que possível, alimentos excessivamente calóricos.
Hábitos alimentícios saudáveis repercutem favoravelmente em nossa vida não só de forma imediata, mas também a longo prazo, além de ajudarem a um envelhecimento cerebral saudável. O cérebro não é uma exceção, e uma boa alimentação pode ser uma medida que ajuda a prevenir ou retardar a aparição de doenças como Parkinson, Alzheimer e perda da memória.
"A forma como comemos muda a própria biologia do cérebro", explicou Aduriz.
Para o professor da Universidade Carnegie Mellon (EUA) Marcel Just, especialista em memória operacional e linguagem, "simplesmente a comida pode influir na criatividade e afetar diretamente o cérebro e, em consequência, a mente".
Os especialistas concluíram que as necessidades nutricionais de cada indivíduo variam de acordo com as circunstâncias fisiológicas, psicossociais e patológicas de cada momento. Portanto, sua alimentação também deve se adaptar a cada instante.
Para viver mais anos
Graças aos avanços científicos e técnicos, os seres humanos vivem hoje mais tempo que seus antepassados. A questão chave, é "viver mais anos, mas em condições físicas e mentais boas. E, para isso, é necessário manter uma atividade física e mental regular e comer de forma saudável".
De acordo com eles, "os seres humanos custam muito a adotar pequenas medidas preventivas que com o passar do tempo possam contribuir para consequências positivas e antecipar, assim, os eventos".
A idade perfeita para começar a adquirir certos hábitos de alimentação saudável é a infância. "As crianças vão se acostumar a desjejuar bem, comer verdura, cinco frutas ao dia e não abusar de produtos industrializados", explica Linazasoro.
Os ingredientes básicos das receitas saudáveis para o cérebro são as verduras, as frutas, os legumes, o peixe e, também, o azeite de oliva.
Para Berasategui, "igualmente importante aos produtos que utilizamos é saber dosar as quantidades que devemos ingerir, nossos hábitos perante a comida e nossa atitude na mesa, onde devemos estar relaxados e com um bom ambiente".
Os autores dessa teoria destacam que "a cada dia existem mais evidências do efeito positivo desses alimentos, a maioria deles ricos em ômega-3".
Os antioxidantes - que se encontram, por exemplo, nas nozes - também são benéficos para lutar contra o envelhecimento. Mas é importante também beber entre oito e dez copos de água diários (entre 1,5 e 2,5 litros).
"Simplesmente se deve buscar um equilíbrio e ter muito bom senso: ter uma dieta saudável e não ingerir - na medida do possível - alimentos ricos em calorias", contou Linazasoro.
Para ter cérebro e nervos saudáveis, especialistas recomendam "fazer refeições frequentes, muito nutritivas e pouco abundantes, comer de forma variada, incluindo todos os principais grupos de alimentos para evitar um déficit nutricional, e prestar especial atenção às verduras e fruta frescas, alimentos com proteínas sem gorduras e cereais integrais".
É o que afirmam o cozinheiro Martín Berasategui e o neurologista Gurutz Linazasoro, do Centro de Pesquisa Parkinson da Policlínica Guipúzcoa, na Espanha.
Comer nozes regularmente ajuda a manter o cérebro longe de males como Alzheimer |
Basicamente, a dieta consiste em consumir frutas, verduras, legumes, peixes e azeite de oliva, além de comer nozes regularmente, beber de oito a dez copos de água diários e não ingerir, sempre que possível, alimentos excessivamente calóricos.
Hábitos alimentícios saudáveis repercutem favoravelmente em nossa vida não só de forma imediata, mas também a longo prazo, além de ajudarem a um envelhecimento cerebral saudável. O cérebro não é uma exceção, e uma boa alimentação pode ser uma medida que ajuda a prevenir ou retardar a aparição de doenças como Parkinson, Alzheimer e perda da memória.
"A forma como comemos muda a própria biologia do cérebro", explicou Aduriz.
Para o professor da Universidade Carnegie Mellon (EUA) Marcel Just, especialista em memória operacional e linguagem, "simplesmente a comida pode influir na criatividade e afetar diretamente o cérebro e, em consequência, a mente".
Os especialistas concluíram que as necessidades nutricionais de cada indivíduo variam de acordo com as circunstâncias fisiológicas, psicossociais e patológicas de cada momento. Portanto, sua alimentação também deve se adaptar a cada instante.
Para viver mais anos
Graças aos avanços científicos e técnicos, os seres humanos vivem hoje mais tempo que seus antepassados. A questão chave, é "viver mais anos, mas em condições físicas e mentais boas. E, para isso, é necessário manter uma atividade física e mental regular e comer de forma saudável".
De acordo com eles, "os seres humanos custam muito a adotar pequenas medidas preventivas que com o passar do tempo possam contribuir para consequências positivas e antecipar, assim, os eventos".
A idade perfeita para começar a adquirir certos hábitos de alimentação saudável é a infância. "As crianças vão se acostumar a desjejuar bem, comer verdura, cinco frutas ao dia e não abusar de produtos industrializados", explica Linazasoro.
Os ingredientes básicos das receitas saudáveis para o cérebro são as verduras, as frutas, os legumes, o peixe e, também, o azeite de oliva.
Para Berasategui, "igualmente importante aos produtos que utilizamos é saber dosar as quantidades que devemos ingerir, nossos hábitos perante a comida e nossa atitude na mesa, onde devemos estar relaxados e com um bom ambiente".
Os autores dessa teoria destacam que "a cada dia existem mais evidências do efeito positivo desses alimentos, a maioria deles ricos em ômega-3".
Os antioxidantes - que se encontram, por exemplo, nas nozes - também são benéficos para lutar contra o envelhecimento. Mas é importante também beber entre oito e dez copos de água diários (entre 1,5 e 2,5 litros).
"Simplesmente se deve buscar um equilíbrio e ter muito bom senso: ter uma dieta saudável e não ingerir - na medida do possível - alimentos ricos em calorias", contou Linazasoro.
Para ter cérebro e nervos saudáveis, especialistas recomendam "fazer refeições frequentes, muito nutritivas e pouco abundantes, comer de forma variada, incluindo todos os principais grupos de alimentos para evitar um déficit nutricional, e prestar especial atenção às verduras e fruta frescas, alimentos com proteínas sem gorduras e cereais integrais".
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
Conjuntivite
A conjuntivite é uma inflamação da conjuntiva ocular, membrana transparente e fina que reveste a parte da frente do globo ocular (o branco dos olhos) e o interior das pálpebras. Em geral, ataca os dois olhos, pode durar de uma semana a quinze dias e não costuma deixar seqüelas.
Causas
A causa da conjuntivite pode ser infecciosa, alérgica ou tóxica.
A conjuntivite infecciosa: é transmitida, mais freqüentemente, por vírus ou bactérias e pode ser contagiosa. O contágio se dá, nesse caso, pelo contato. Assim, estar em ambientes fechados com pessoas contaminadas, uso de objetos contaminados, contato direto com pessoas contaminadas ou até mesmo pela água da piscina são formas de se contrair a conjuntivite infecciosa. Quando ocorre uma epidemia de conjuntivite, pode-se dizer que é do tipo infecciosa.
A conjuntivite alérgica: é aquela que ocorre em pessoas predispostas a alergias (como quem tem rinite ou bronquite, por exemplo) e geralmente ocorre nos dois olhos. Esse tipo de conjuntivite não é contagiosa, apesar de que pode começar em um olho e depois se apresentar no outro. Pode ter períodos de melhoras e reincidências, sendo importante a descoberta da causa da conjuntivite alérgica.
A conjuntivite tóxica: é causada por contato direto com algum agente tóxico, que pode ser algum colírio medicamentoso ou alguns produtos de limpeza, fumaça de cigarro e poluentes industriais. Alguns outros irritantes capazes de causar conjuntivite tóxica são poluição do ar, sabão, sabonetes, spray, maquiagens, cloro e tintas para cabelo. A pessoa com conjuntivite tóxica deve se afastar do agente causador e lavar os olhos com água abundante. Se a causa for medicamentosa é necessário a suspensão do uso, sempre seguindo uma orientação médica.
Sintomas
Caracteriza-se por uma hiperemia dos vasos sangüíneos da conjuntiva, prurido, sensação de desconforto e por vezes dor
Os principais sintomas da conjuntivite no início são:
• Olhos vermelhos e lacrimejantes, devido à dilatação dos vasos sanguíneos locais;
• Inchaço (edema) do olho ou pálpebra, devido ao acúmulo de líquido no local;
• Incomodo causado pela luz;
Depois aparecem os seguintes sintomas:
• Sensação de areia ou de ciscos nos olhos;
• Aumento do lacrimejamento com a presença de secreção purulenta;
• Em alguns casos, febre e dor de garganta.
• Dor de cabeça
Recomendações
Para prevenir o contágio, tome as seguintes precauções:
• Lavar as mãos frequentemente;
• Evitar aglomerações ou frequentar piscinas de academias ou clubes e praias;
• Lavar com frequência o rosto e as mãos uma vez que estas são veículos importantes para a transmissão de microrganismos patogénicos;
• Não coçar os olhos;
• Aumentar a frequência com que troca as toalhas do banheiro e sabonete ou use toalhas de papel para enxugar o rosto e as mãos;
• Trocar as fronhas dos travesseiros diariamente enquanto perdurar a crise;
• Não compartilhar o uso de esponjas, rímel, delineadores ou de qualquer outro produto de beleza;
• Evitar contato direto com outras pessoas;
• Evitar pegar crianças pequenas no colo;
• Não use lentes de contato durante esse período;
• Evitar banhos de sol.
• E luz pois essa faz com que o olho contaminado venha a doer mais
Tratamento
• Limpeza do olho, pálpebras e das secreções produzidas (usar soro fisiológico esterilizado e compressas esterilizadas);
• Muito importante: Nunca tocar com a superfície das embalagens no olho ou pálpebra aquando da aplicação, para evitar a contaminação das soluções (colírios e pomadas);
• Para melhor poder diagnosticar a causa da conjuntivite, é de todo aconselhável a ida a um serviço de urgência oftalmológico, onde o médico poderá retirar uma amostra das secreções purulentas produzidas pelos olhos(zaragatoa) que será analisada a nível bacteriológico e viral na tentativa de descobrir qual o agente causador da conjuntivite.
No caso de ser descoberto o agente causador, o médico poderá prescrever um tratamento com antibiótico (em caso de bactérias) ou anti-viral (em caso de vírus), que será diferente consoante o tipo e o grau de resistência do agente que causa a doença;
• Não tome medicamentos sem consultar o seu médico, o correto tratamento de qualquer doença varia de pessoa para pessoa e consoante a doença.
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Furúnculo - Mais conhecido como cabeça de prego (popularmente)
Um furúnculo é uma doença de pele causada pela inflamação dos folículos pilosos, resultando numa acumulação localizada de pus e tecido morto. Furúnculos individuais podem juntar-se e formar uma "rede" interconectada chamada carbúnculo. Em casos severos, os furúnculos podem-se desenvolver para abcessos.
Causas
O furúnculo pode ocorrer em qualquer parte da superfície corporal, excepto a palma da mão e a planta do pé. Entretanto, tem preferência por regiões ricas em pêlos e submetidas à fricção e alta transpiração, como a região do pescoço, face, axilas e nádegas. Acontece mais nos homens que nas mulheres, principalmente após a puberdade. O aparecimento pode ser favorecido pelo uso de substâncias gordurosas na pele, pelo fumo do cigarro que apos acumulaçao fecham o folículo e propiciam a infecção, e também pelo uso de roupas justas, que levam à fricção.
A bactéria penetra no folículo e causa inicialmente uma infecção superficial na pele. Posteriormente, ela se dissemina e acaba formando a lesão característica, com uma região amarelada no centro e um contorno avermelhado e endurecido. Há um aumento importante do volume, e a lesão é bastante dolorosa e sensível à compressão. O tamanho do furúnculo vai depender da profundidade da infecção ou do folículo infectado: quanto mais profunda maior é o furúnculo. Com o tempo, ocorre a destruição da pele que recobre a região central, que rompe espontaneamente e leva à eliminação do material amarelado do centro (tecido necrótico) juntamente com pus. Após o rompimento, a dor melhora e a ferida tende a cicatrizar e deixar uma marca escura no local.
Riscos
Geralmente, a evolução é favorável, sem maiores problemas. As complicações ocorrem quando há uma ruptura da barreira de proteção (formada pelo sistema imune) e, consequentemente, uma disseminação das bactérias. A causa mais importante disso é o hábito comum entre as pessoas de espremer os furúnculos. Isso pode fazer com que as bactérias caiam na corrente sanguínea e vão infectar outros locais no corpo. Exemplos são as infecções dos ossos (ou osteomielite) e da parede interna do coração (endocardite).
Outra complicação importante tem a ver com a chamada "zona perigosa". Essa região é importante no caso de qualquer infecção de pele, inclusive a acne ("espinhas"). Essa região é localizada na face, entre o lábio superior e o nariz. Nesse local, os vasos sanguíneos comunicam-se com os vasos do cérebro. Assim, caso as bactérias atinjam a corrente sanguínea, podem causar trombose dos vasos cerebrais e infecções graves, como a meningite. Por isso, nas infecções de face deve-se evitar a drenagem, inclusive o acto de espremer espinhas.
Outra complicação é a furunculose. Esse nome refere-se à ocorrência de vários furúnculos, ou de sua recorrência. O que acontece, geralmente, é que ao coçar a lesão o indivíduo fere o furúnculo fazendo com que seja eliminado pus que vai infectar outros folículos próximos. As roupas também podem ser veículos de transmissão. Algumas vezes ocorre uma disseminação da infecção, sob a pele, de forma que o furúnculo adquire enorme tamanho. Nesse caso, passa a ser chamado de carbúnculo. O carbúnculo ocorre mais comumente na região da nuca. Os casos de furunculose e carbúnculo ocorrem em pessoas mais predispostas à infecção, como: desnutridos, diabéticos, portadores do HIV e outras doenças.
Tratamento
• Limpe a região em volta do furúnculo com uma solução desinfetante, por duas a três vezes ao dia.
• Aplique no local compressas quentes e úmidas de água com sal.
• Nunca esprema, nem fure o furúnculo, principalmente se ele for no rosto ou próximo ao ouvido, pois a infecção pode se propagar pela corrente sangüínea podendo causar graves conseqüências.
• Evite mexer no pus eliminado pelo furúnculo. Se por acaso isso acontecer, lave imediatamente as mãos com água e sabão.
• Caso não perceba a melhora no quadro, procure um médico para que possa ser feito tratamento com antibióticos. Nos casos mais complexos, pode ser feita uma drenagem.
Atenção:
• Quando os furúnculos forem muitos ou bastante doloridos ou estiverem inflamados, procure orientação de um dermatologista.
• Quando não tratado os furúnculos podem levar a complicações graves. Há o risco das bactérias atingirem os ossos ou a circulação sangüínea, podendo ser fatal.
Prevenção
A prevenção só é indicada para aquelas pessoas que apresentam furúnculos recorrentes. As medidas indicadas são as seguintes:
• Uso de antibiótico para tratar todos os episódios que ocorram;
• Limpeza da pele com substâncias anti-sépticas;
• Lavagem frequente das mãos;
• Uso de toalhas limpas;
• Trocas frequentes de fronhas e roupas íntimas;
• Erradicação do estado de portador assintomático da bactéria Staphylococcus aureus, na flora nasal (algumas pessoas abrigam essa bactéria, na flora nasal, sem apresentar qualquer problema).
Antracose, o que é?
Antracose é uma lesão pulmonar caracterizada por pigmentação por sais de carbono, observada em mineradores, populações de grandes centros urbanos ou de áreas poluídas, além de fumantes. Têm caráter inócuo, porém sua evolução pode originar disfunções pulmonares graves, principalmente em profissionais que constantemente entram em contato com a poeira de carvão. As partículas de carvão permanecem no tecido pulmonar ou nos linfonodos por toda a vida, porém quando de forma excessiva podem causar fibrose pulmonar.
Macroscopia
Em uma análise macroscópica, nota-se um pulmão com aspecto enegrecido ou piltagado, tendo as partes ventrais dos lobos mais afetadas que as dorsais, sendo afetados também os linfonodos regionais.
Microscopia
Em análise microscópica, verifica-se as partículas como pigmento negro, livre ou fagocitado, muito finas e não-refringentes.
Antracose é uma lesão pulmonar caracterizada por pigmentação por sais de carbono, observada em mineradores, populações de grandes centros urbanos ou de áreas poluídas, além de fumantes. Têm caráter inócuo, porém sua evolução pode originar disfunções pulmonares graves, principalmente em profissionais que constantemente entram em contato com a poeira de carvão. As partículas de carvão permanecem no tecido pulmonar ou nos linfonodos por toda a vida, porém quando de forma excessiva podem causar fibrose pulmonar.
Macroscopia
Em uma análise macroscópica, nota-se um pulmão com aspecto enegrecido ou piltagado, tendo as partes ventrais dos lobos mais afetadas que as dorsais, sendo afetados também os linfonodos regionais.
Microscopia
Em análise microscópica, verifica-se as partículas como pigmento negro, livre ou fagocitado, muito finas e não-refringentes.
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