Processo de cicatrização da pele
A cicatriz surge com o processo natural de cura de ferimentos na pele chamado cicatrização. A ferida pode ser decorrente de um acidente, uma operação ou doença. Uma cicatriz normal é fina, acompanha o relevo da pele ao redor e, às vezes, torna-se quase imperceptível, existindo um equilíbrio entre a produção e a degradação (destruição) de fibras colágenas. Entretanto, a pele jovem, por comumente produzir colágeno de forma mais acelerada que sua degradação tende a determinar uma cicatriz evidente, ou cicatriz hipertrófica, isto é, maiores, mais elevada e espessa do que aquela que ocorre na pele da pessoa idosa . Quando a quantidade de colágeno depositada na cicatriz é menor do que devia, a cicatriz final pode aparecer deprimida, ou atrófica, em relação à pele ao redor segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Insuficiência cardíaca
- A insuficiência cardíaca não é uma doença só, mas uma fase, em geral a final, de várias doenças cardíacas.
- As doenças que diminuem a força de contração do músculo cardíaco, o miocárdio, são as que mais comumente provocam a IC.
- São exemplos a cardiopatia isquêmica, a Miocardiopatia Dilatada Idiopática, a Cardiopatia Hipertensiva e a Doença de Chagas.
- Qualquer situação biológica, física ou química, que diminua a força do miocárdio, pode levar a IC.
- Outras situações podem levar a IC em um coração com força normal, mas com uma sobrecarga de trabalho excessiva.
- São exemplos a estenose aórtica, onde uma das válvulas de saída do coração não se abre perfeitamente, e a insuficiência aórtica, onde uma das válvulas permite um refluxo de sangue, fazendo com que o volume de sangue que o coração precisa ejetar seja maior que o normal.
- Nesta mesma linha muitas más-formações cardíacas, as chamadas cardiopatias congênitas, também impoem ao coração uma sobrecarga de trabalho.
- Doenças que aumentam o metabolismo geral do organismo também levam à sobrecarga de trabalho cardíaco. Um exemplo é o hipertireoidismo, que é um excesso de hormônio de tireóide circulante.
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Angina do Peito
A angina do peito apresenta-se sob duas formas, a estável e a instável.
Tanto a instável como a estável têm manifestações ou sintomas semelhantes aos do infarto do miocárdio. Elas podem evoluir para um infarto do miocárdio quando não tratadas.
A angina do peito estável se diferencia do infarto por algumas das características abaixo:
Duração da dor - geralmente é de mais curta duração, se durar mais do que 15 minutos provavelmente se trata de infarto. | |
A dor surge com o esforço e passa com a parada, com o repouso. | |
As manifestações paralelas não costumam ser tão intensas como no infarto. | |
A dor ou opressão retroesternal passa com o uso de comprimidos sublinguais de nitro derivados. Se a dor não ceder provavelmente se trata de um infarto. |
Os sintomas da angina de peito estável variam de pessoa para pessoa, mas, num mesmo indivíduo, costumam ser semelhantes, e num mesmo indivíduo costumam ter os seus fatores desencadeantes bem conhecidos, como fazer força, caminhar no vento frio, subir escadas, atividade sexual, e outras.
Os sintomas da angina de peito instável costumam surgir em repouso ao levantar pela manhã, e são de aparecimento súbito, com dores e desconforto moderado a severo, evoluem rapidamente para um estágio em que há um aumento no desconforto e na dor, tanto na intensidade como severidade.
Trombo
É uma formação sólida no interior do vaso sanguíneo. Ocorre pela agregação plaquetária, diferente do coágulo, que ocorre pela formação de polímeros de fibrinogênio (fibrina). São considerados três tipos de trombo: trombo hemostático, trombo venoso e trombo arterial.
O primeiro é fisiológico e os dois seguintes são patológicos. É importante relatar que o trombo só ocorre em seres vivos. Quando é derivado de corpos denomina-se coágulo.
Entre os fatores pró-trombose podemos observar:
- Lesão endotelial
- Colágeno
- Ativação plaquetária
- Citocinas
- Endotoxinas
- Estase
Hemofilia
É o nome de diversas doenças genéticas hereditárias que incapacitam o corpo de controlar sangramentos, uma incapacidade conhecida tecnicamente como diátese hemorrágica. Deficiências genéticas e um distúrbio autoimune raro podem causar a diminuição da atividade dos fatores de coagulação do plasma sanguíneo, de modo que comprometem a coagulação sanguínea; logo, quando um vaso sanguíneo é danificado, um coágulo não se forma e o vaso continua a sangrar por um período excessivo de tempo. O sangramento pode ser externo, se a pele é danificada por um corte ou abrasão, ou pode ser interno, em músculos, articulações ou órgãos. É a falta dos fatores de coagulação - a hemofilia A tem falta do fator de coagulação VIII, a hemofilia B tem falta do fator de coagulação IX e a hemofilia C tem falta do fator de coagulação XI. A hemofilia A é a mais comum, ocorrendo em 90% dos casos.
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Choque hipovolêmico
Definição: Forma de choque; uma condição onde o coração é incapaz de fornecer sangue suficiente para o corpo devido a perda de sangue, distúrbio circulatório ou volume sangüíneo inadequado.
Causas, incidência e fatores de risco:
A perda de aproximadamente um quinto do volume sangüíneo normal, por qualquer causa, pode causar choque hipovolêmico. Isto inclui sangramento do intestino ou estômago, outros sangramentos internos, sangramentos externos (por cortes ou lesões) ou perda de volume sangüíneo e líquidos do corpo (como pode ocorrer com diarréia, vômitos, obstrução intestinal, inflamações, queimaduras e outros).
Choque hipovolêmico é uma condição médica caracterizada pela ocorrência dos seguintes sintomas:
- frequência cardíaca elevada
- frequência respiratória elevada
- baixa pressão arterial
O choque hipovolêmico pode ser causado pela liberação de toxinas no TGI pelo Vibrio cholerae(Bacilo da Colera). Que ao se ligarem nos receptores de Na causam o aumento da permeabilidade dos capilares e liberação por osmose de água e Cl intracelulares, levando ao extravasamento de liquido plasmático e diarréias com hipersecreção de cloreto.
Fibrose Cística
Também conhecida como Mucoviscidose, é uma doença genética autossómica (não ligada ao cromossoma x) recessiva (que são necessários para se manifestar mutações nos 2 cromossomas do par afectado) causada por um distúrbio nas secreções de algumas glândulas, nomeadamente as glândulas exócrinas (glândulas produtoras de muco).
O cromossoma afectado é o cromossoma 7, sendo este responsável pela produção de uma proteína que vai regular a passagem de cloro e de sódio pelas membranas celulares.
domingo, 8 de novembro de 2009
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Teratoma :
DEFINIÇÃO:
Um tipo de tumor de células germinais derivado de células pluripotentes e constituído de elementos de diferentes tipos de tecido de uma ou mais das três camadas de células germinais; mais freqüentemente encontrado no ovário ou no testículo em adultos e na região sacrococcígea em crianças. Os teratomas variam de benignos (maturo, dermóide e cístico) a maligno (imaturo e sólido).
Cisto dermóide:
O cisto dermóide é um dos tumores mais comuns do ovário e um exemplo de teratoma. Macroscopicamente é um tumor cístico preenchido por cabelos e material sebáceo. A parede interna do cisto tem aspecto de pele, com epiderme, folículos pilosos, glândulas sebáceas e sudoríparas. Geralmente, em uma área da parede mais saliente na luz do cisto e chamada promontório, encontramos vários outros tipos de tecido, que tipicamente derivam dos três folhetos embrionários. Alguns cistos dermóides parecem um atlas de histologia normal pela variedade de aspectos. Porém, os tecidos estão topograficamente desorganizados e agrupados sem nenhuma 'lógica'. Em diversas áreas podemos reconhecer estruturas organóides, como a que lembra víscera oca, com musculatura lisa em duas camadas e até esboço de inervação autonômica.
Vemos tecido nervoso central (ectoderme) com áreas de gliose e até diferenciação para córtex cerebelar. Há vários tipos de epitélio de revestimento: escamoso, cilíndrico ciliado, com ou sem células caliciformes, e do tipo intestinal (endoderme). Há ainda glândulas mucosas, serosas e sero-mucosas (também da endoderme) e tecidos de linhagem conjuntiva como músculo liso e osso (mesoderme). Em suma, qualquer tecido normal pode estar presente.
Pode apresentar-se histologicamente com os padrões sólido, cordonal e folicular. O padrão folicular reproduz a disposição das células da granulosa em volta dos óvulos, e os pequenos folículos formados por elas são conhecidos como corpúsculos de Call-Exner. Os tumores da granulosa podem produzir grande quantidade de estrógenos, imitando as células normais. Neste caso, podem se acompanhar de hiperplasia glandular cística ou de carcinoma do endométrio (20% dos casos, conjuntamente) ou de doença fibrocística da mama. Em alguns casos, pode haver secreção de andrógenos em vez de estrógenos, levando a virilismo. A maioria tem evolução benigna, mas uma pequena percentagem é maligna. Não é possível pelo aspecto histológico predizer o comportamento biológico.
Teratoma :
DEFINIÇÃO:
Um tipo de tumor de células germinais derivado de células pluripotentes e constituído de elementos de diferentes tipos de tecido de uma ou mais das três camadas de células germinais; mais freqüentemente encontrado no ovário ou no testículo em adultos e na região sacrococcígea em crianças. Os teratomas variam de benignos (maturo, dermóide e cístico) a maligno (imaturo e sólido).
Cisto dermóide:
O cisto dermóide é um dos tumores mais comuns do ovário e um exemplo de teratoma. Macroscopicamente é um tumor cístico preenchido por cabelos e material sebáceo. A parede interna do cisto tem aspecto de pele, com epiderme, folículos pilosos, glândulas sebáceas e sudoríparas. Geralmente, em uma área da parede mais saliente na luz do cisto e chamada promontório, encontramos vários outros tipos de tecido, que tipicamente derivam dos três folhetos embrionários. Alguns cistos dermóides parecem um atlas de histologia normal pela variedade de aspectos. Porém, os tecidos estão topograficamente desorganizados e agrupados sem nenhuma 'lógica'. Em diversas áreas podemos reconhecer estruturas organóides, como a que lembra víscera oca, com musculatura lisa em duas camadas e até esboço de inervação autonômica.
Vemos tecido nervoso central (ectoderme) com áreas de gliose e até diferenciação para córtex cerebelar. Há vários tipos de epitélio de revestimento: escamoso, cilíndrico ciliado, com ou sem células caliciformes, e do tipo intestinal (endoderme). Há ainda glândulas mucosas, serosas e sero-mucosas (também da endoderme) e tecidos de linhagem conjuntiva como músculo liso e osso (mesoderme). Em suma, qualquer tecido normal pode estar presente.
Pode apresentar-se histologicamente com os padrões sólido, cordonal e folicular. O padrão folicular reproduz a disposição das células da granulosa em volta dos óvulos, e os pequenos folículos formados por elas são conhecidos como corpúsculos de Call-Exner. Os tumores da granulosa podem produzir grande quantidade de estrógenos, imitando as células normais. Neste caso, podem se acompanhar de hiperplasia glandular cística ou de carcinoma do endométrio (20% dos casos, conjuntamente) ou de doença fibrocística da mama. Em alguns casos, pode haver secreção de andrógenos em vez de estrógenos, levando a virilismo. A maioria tem evolução benigna, mas uma pequena percentagem é maligna. Não é possível pelo aspecto histológico predizer o comportamento biológico.
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